O exemplo da comunidade em manter os cuidados de prevenção da Dengue, contribui para que Porto Alegre continue livre da doença. “Protejo muito minha casa para não criar depósito de água em plásticos e vasos e mantenho todos os recipientes virados para baixo”, contou o aposentado Manoel dos Santos Ribeiro, morador do bairro Santa Teresa, um dos primeiros a ser visitado hoje pela manhã, 9, pela equipe de agentes de combate a endemias e supervisores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que fazemo quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação Aedes aegypti (LIRAa) do ano na Capital.
O trabalho é desenvolvido até segunda-feira, 16, por 70 profissionais que verificam a presença de larvas do vetor da dengue nos 81 bairros de Porto Alegre. A equipe vistoria 12 mil imóveis. Até o momento Porto Alegre não registrou a circulação do vírus da dengue, mas a presença do mosquito Aedes aegypti requer um trabalho contínuo e permanente de controle do vetor para que não se transmita a doença na cidade. Neste ano, foram confirmados nove casos de dengue, todos importados e 30 foram descartados.
A coordenadora do Programa Municipal de Prevenção à Dengue, Maria Mercedes Bendati, salienta que o resultado do levantamento indica a densidade de larvas do mosquito vetor e a sua distribuição espacial na cidade, permitindo um planejamento de ações estratégicas para o controle do inseto.
Metodologia - A metodologia utilizada no levantamento é por amostragem, sendo sorteados alguns quarteirões para a visitação dos agentes em cada bairro. “É importante que os proprietários acompanhem o trabalho dos agentes, que verificam os locais com água parada, a exemplo de caixas d’água, calhas, piscinas e depósitos como vasos de flores, frascos com água, pratos e recipientes móveis. Esses locais são utilizados pela fêmea para a deposição dos ovos, que depois se desenvolvem nas formas larvária até adulta”, diz a coordenadora.
Agentes identificados - O levantamento será realizado nas residências das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os agentes da dengue estão identificados com coletes e crachás ou bonés da Vigilância em Saúde. No crachá, constam nome e foto do agente. Em caso de dúvidas, as pessoas podem ligar para o telefone 156 e checar o nome dos agentes que estão trabalhando.
(Prefeitura Municipal de Porto Alegre, 09/11/2009)