Área equivale a um terço do município do Rio de Janeiro. Mato Grosso é o maior foco de devastação, com 134 km²
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou desmatamento de 400 km² da floresta amazônica no mês de setembro. A área equivale a cerca de um terço do município do Rio de Janeiro. Os dados foram divulgados pelo instituto nesta quarta-feira (04/11).
O estado mais prejudicado é Mato Grosso, onde foram detectados 134 km² de floresta derrubada ou degradada. O segundo estado mais devastado é o Pará (133 km²), seguido por Rondônia (71 km²), Amazonas (31 km²), Acre (9 km²), Roraima (7 km²) e Tocantins (1 km²). No Amapá não foram detectados focos de desmatamento.
Em relação ao mês anterior, quando houve 498 km² de desmatamento, há uma redução de 20% no corte de árvores. Quando comparado a setembro de 2008, quando foram registrados 587 km² devastados, a diminuição é de 32%.
O Inpe ressalta, porém, que uma comparação entre meses subsequentes não pode ser feita de forma precisa, pois com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), a cobertura de nuvens sempre impede que parte da região seja monitorada pelas imagens de satélite. Em setembro, 18% da Amazônia não puderam ser vistos do céu por causa do tempo nublado.
Os focos de desmatamento já podem ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo do Globo Amazônia, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos. Saiba como utilizar o mapa.
(Globo Amazônia, 04/11/2009)