O Balanço Geral das atividades de fiscalização desenvolvidas durante o mês de outubro pelos agentes ambientais federais do Escritório Regional de Rio Verde, na região Sudoeste do Estado de Goiás, resultaram em aproximadamente R$ 4 milhões em multas pelos crimes ambientais praticados contra o Cerrado.
A maior parte dos autos de infração aplicados pelos agentes do Ibama, foram por crimes contra a flora, por desmatamento e utilização de Área de Preservação Permanente. Grandes propriedades rurais foram autuadas por utilizarem as APP’s para o cultivo de soja/algodão e cana. Nesse período foram realizadas três (03) operações específicas de fiscalização, sendo a Operação Diamantina no rio Araguaia divisa com Mato Grosso, Operação Varredura Sudoeste I e II nos municípios da região sudoeste do Estado.
Segundo o chefe do Escritório do Ibama em Rio Verde, Analista Ambiental Fernando Augusto Di Franco, “tais números demonstram que a pressão sobre os últimos remanescentes de Cerrado na região sudoeste é preocupante, principalmente, nas áreas úmidas, conhecidas por varjão e veredas, e nas nascentes onde a drenagem destas áreas especialmente protegidas, permite a sua utilização ilegal para a agricultura”.
A equipe de fiscalização do Ibama em Rio Verde espera que com o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado - PP Cerrado e programas de regularização das propriedades rurais como o Prolegal, sejam instrumentos que possibilitem definitivamente uma nova concepção de uso e ocupação do cerrado, visando a manutenção dos remanescentes, adequação das reservas legais, bem como a recuperação das áreas de preservação permanentes.
(Ascom Ibama, 03/11/2009)