O Ministério Público Federal em Bauru vai investigar denúncia de crime ambiental no assentamento Aimorés, em Pederneiras (SP), onde cortaram eucaliptos para vender. Nesta terça (03/11), o Estado de S. Paulo mostrou que 409 famílias do Movimento dos Sem-Terra (MST) e da Federação de Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetagri) sobrevivem da venda da madeira e construíram fornos para fazer carvão.
O Incra disse que as famílias têm autorização para cortar madeira até o limite de um alqueire por lote. O controle da saída é feita pelo próprio órgão, mas "cabe aos assentados providenciar o licenciamento". O superintendente do Incra em São Paulo, Raimundo Pires Silva, afirmou que suspendeu o convênio antes do pedido da procuradoria. Uma equipe decidirá o que fazer com mais de mil hectares de pinus que restaram no assentamento.
(Por José Maria Tomazela, O Estado de S. Paulo, 04/11/2009)