Iniciativa visa a conscientizar e sensibilizar a comunidade sobre a preservação

A partir desta quarta-feira e até domingo, a cidade recebe o caminhão do projeto A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante, da Fundação SOS Mata Atlântica. O veículo, que é adaptado para se transformar num palco, ficará estacionado no largo da prefeitura.

Caxias é a 26ª cidade brasileira a ser visitada pelo caminhão. O projeto tem o objetivo de conscientizar e sensibilizar a população a preservar a Mata Atlântica. Caxias tinha 100% de seu território coberto pela floresta. Hoje, restam apenas 18%.

Durante a estadia na cidade, serão realizadas diversas atividades socioambientais destinadas ao público de todas as idades. Entre elas, destacam-se o bate-papo com as Cooperativas dos Recicladores de Caxias do Sul e as oficinas de Captação de Água da Chuva, Práticas de Plantio e Coleta de Sementes, que acontecem em uma parceria da Fundação com o Instituto Etnia Planetária. A participação em todas as atividades é gratuita.

- A Floresta Atlântica possui cerca de 1,5 milhão de quilômetros quadrados e se estende praticamente por todo o litoral brasileiro, atingindo 13 Estados. Corresponde a um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo.

- Muito rica em espécies, a floresta desenvolve-se pelo litoral do Nordeste, Sudeste e Sul, avançando para o interior em extensões variadas. No Rio Grande do Sul, começa pelo Rio Mampituba, em Torres, indo até Osório, onde sobe a Serra Geral, incluindo toda a Serra Gaúcha. Aí, novamente, desce o Itaimbezinho até as nascentes do Rio Mampituba. Ou seja, todo o Litoral Norte e Serra Gaúcha estão dentro da chamada Floresta Atlântica.

- Em fevereiro de 1993, um decreto federal regulamentou a exploração da Floresta Atlântica. O decreto aumentou a área de dimensão da mata nativa a ser preservada, antes restrita à faixa litorânea. O texto atual permite que as comunidades mantenham a exploração tradicional de algumas culturas para economia de subsistência, mas é proibida a exploração de novas áreas.

(O Pioneiro, 03/11/2009)