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impactos mudança climática derretimento das geleiras aquecimento dos oceanos
2009-11-02

Se a temperatura média do planeta subir 3 graus centígrados, as condições climatológicas serão como as de 3 milhões de anos atrás, com flora e fauna completamente diferentes das que agora conhecemos, mas se o aumento for de 6 graus, a humanidade sofrerá "um colapso" e desaparecerá em 30 ou 40 anos.

Esse foi o alerta feito nesta quarta-feira (28/10) pelo economista americano Jeremy Rifkin, que já trabalhou como assessor do ex-presidente americano Bill Clinton e do ex-candidato à presidência dos EUA, Al Gore.

Por meio de videoconferência, Rifkin falou sobre o assunto nesta quarta-feira em um evento realizado em Madri (Espanha) sobre reciclagem energética. O economista e escritor afirmou ainda que todas as previsões realizadas pelos cientistas em 2001 tornaram-se obsoletas, e que a mudança climática acontecerá de forma "infinitamente" mais rápida do que se pensava antes. "Esperávamos o degelo do Ártico para o fim do século, e o desaparecimento da camada de gelo das montanhas para o próximo século, mas as duas coisas estão acontecendo agora", disse.

Rifkin acrescentou ainda que as pessoas "continuam a não ter a consciência do que isso significa: o fim do mundo como o conhecemos". "Cada grau a mais na temperatura fará com que as chuvas sejam mais intensas e as secas mais prolongadas, e essas mudanças ocorrerão em apenas duas gerações, entre nós e nossos netos", advertiu.

Esperávamos o degelo do Ártico para o fim do século, e o desaparecimento da camada de gelo das montanhas para o próximo século, mas as duas coisas estão acontecendo agora". Para o economista, esses efeitos são o resultado de um modelo econômico que está baseado em combustíveis fósseis que estão se esgotando e encarecendo.

"Quando o barril de petróleo superou os US$ 147, a economia mundial entrou em crise, porque essa supervalorização foi repassada aos preços dos produtos. A inflação foi tão elevada que o motor econômico da globalização parou. Seis dias depois, a oferta de crédito caiu como consequência", disse.

Nova revolução industrial
Ainda de acordo com Rifkin, chegou a hora de promover "a terceira revolução industrial", por meio de um novo modelo econômico que será a "única solução para a crise e a mudança climática"

A nova fórmula, segundo o economista, consiste em utilizar as energias renováveis "onde estiverem" e "criar uma rede integrada para compartilhá-la como já fazemos com a informação na internet", algo que "para uma geração que cresceu com as redes sociais e a sociedade da informação, não será difícil".

Rifkin explicou que o modelo não consiste em criar parques eólicos ou solares que depois tenham que distribuir essa energia, mas em construir edifícios capazes de captar a energia solar e a eólica, e de transformar seus resíduos em mais energia.

Com isso, garantiu, "pela primeira vez o grande beneficiado pode ser o Terceiro Mundo", porque o "regime econômico e energético deixará de ser insustentável e elitista", passando a ser "democrático."

(EFE / G1 / AmbienteBrasil, 29/10/2009)


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