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2009-10-30

O Departamento de Energia dos Estados Unidos lançou uma promessa para dar novo rumo ao desenvolvimento tecnológico do país. Eles irão investir em pesquisas ousadas, que terão um “impacto transformador” na geração de energia, como a da bactéria que produz gasolina, enzimas que capturam dióxido de carbono e baterias solares a preços tão acessíveis que poderão ser adquiridas por boa parte da população.

Segundo o secretário de energia dos Estados Unidos, Steven Chu, serão investidos US$151 milhões em projetos em todos os níveis de desenvolvimento, inclusive àqueles que só existem na ideia. O trabalho será realizado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada sobre Energia (Arpa-e) e moldado com base em um programa do Departamento de Defesa, conhecido como Darpa.

A agência havia sido criada pelo então presidente George W. Bush em 2007, mas ainda não havia recebido nenhuma verba. Na quarta-feira, 21 de outubro, a instituição recebeu US$400 milhões para serem gastos em dois anos. Em entrevista ao jornal The New York Times, o chefe da agência, Arun Majumdar, afirmou que a organização irá identificar os principais desafios da indústria de energia e financiar entre cinco e dez projetos. "Nós não sabemos quais deles irá funcionar, mas vamos tentar", disse, "e se muitos falharem, mas um funcionar, será ótimo, teremos resolvido nosso problema”, completou.

Novas políticas públicas
A Arpa-e é mais um dos diversos anúncios feitos recentemente pelo governo norte-americano com o tema “energia”. Na sexta-feira, 23 de outubro, o presidente Barack Obama visitou o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e fez um longo discurso sobre o uso de fontes de energia limpa. Ele ainda afirmou que os US$ 80 bilhões destinados à energia como parte de um pacote de estímulo de US$ 787 bilhões aprovado no início do ano farão com que "o maior investimento em energia limpa da história não apenas ajude a encerrar esta recessão, mas também a estabelecer as fundações de uma prosperidade duradoura".

Obama censurou os críticos do projeto alegando que aqueles que defendem que a adoção de energia limpa destruirá a economia não percebem que o sistema empregado atualmente coloca em risco o desenvolvimento e os impede de criar milhões de novos empregos. “Quanto mais nos aproximarmos desse objetivo, mais a oposição vai lutar e mais nós vamos ouvir daqueles que têm interesse ou ideologia contrária a essa ação”, defendeu.

Ele se referia à Câmara de Comércio dos Estados Unidos e à Associação Nacional dos Produtores, que se opõem à proposta que tramita no Congresso para limitar as emissões de gases do efeito estufa e permitir às empresas comprarem e venderem licenças para emitir esses gases. A proposta, conhecida como "cap and trade”, prevê incentivos de mercado para as empresas investirem em tecnologias mais eficientes.

O pacote de estímulo ainda irá investir em tecnologia elétrica para veículos híbridos, aperfeiçoamento da eficiência energética e o fomento a fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica."Ainda existe um outro mito que devemos dissipar", disse Obama em seu discurso após a vista à MIT. "E é mais perigoso do que qualquer ataque feito por aqueles que desejam ficar no caminho do progresso - é a idéia de que há pouco ou nada que podemos fazer".

Em outro discurso feito no dia 27 de outubro em uma instalação de energia solar na Flórida, Obama anunciou um investimento de US$ 3,4 bilhões para modernizar a rede elétrica do país. Segundo um comunicado da Casa Branca, esse será o maior investimento da história na modernização da rede elétrica e deverá tornar o sistema mais inteligente, forte, eficiente e confiável, além de reduzir em mais de 4% com consumo elétrico até 2030.

(EcoDesenvolvimento, 28/10/2009)


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