Usuários da passarela ecológica do balneário Cassino têm reclamado das más condições da estrutura, que necessita de recuperação. A passarela, que foi construída sobre o cordão de dunas pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental, em 2003, como opção de acesso à beira da praia sem impacto ao meio ambiente, está com falta de peças de madeira na lateral da entrada pela rua Bahia e no piso da entrada pela beira da praia. Além disso, algumas peças estão podres e a areia das dunas invadiu parte da estrutura.
Rubens Rodrigues, morador da rua Bahia, que usa a passarela como acesso à praia seis vezes por dia, ontem disse que "lamentavelmente ela está muito feia", necessitando de recuperação. Destacou que é o único caminho para a praia naquele ponto e é fundamental, pois além de ser um acesso à beira-mar, proporciona uma visão geral da praia e atrai muito os turistas. "O Cassino é uma maravilha e merece todo o cuidado", salientou.
O secretário especial do Cassino, Irajá Pellegrini, disse que a falta de peças de madeira se deve aos constantes roubos que ocorrem no local. Relatou que há quatro meses a secretaria fez a manutenção da estrutura, na qual foram repregadas algumas peças que estavam soltas e feita a retirada de areia com uso de máquinas. A areia é retirada e transferida para outros pontos da praia próximos ao cordão de dunas. Agora ele está esperando passar este período de ventos para fazer nova manutenção da estrutura, com reposição de peças e limpeza do acesso ecológico com retirada da areia das dunas que o invade.
A passarela ecológica é toda construída em madeira, a 1,5 metro acima do cordão de dunas, acompanhando sua curvatura natural, e tem 160 metros de comprimento. Também conta com um "deck" central, de quatro metros de largura. É uma estrutura que visa à preservação do meio ambiente e que tornou-se atração para moradores e visitantes do Cassino.
(Por Carmem Ziebell, Jornal Agora, 29/10/2009)