Enquanto aguarda a licitação para definir a empresa ou cooperativa que irá administrar a separação e reciclagem do lixo em Venâncio Aires, a administração municipal acompanha o processo de limpeza e reorganização da Usina de Triagem de Lixo de Linha Estrela. Na última semana, o prefeito Airton Artus fiscalizou o local e elogiou a limpeza. No entanto, admitiu que, com a capacidade de transbordo e reciclagem esgotada, é preciso estudar novas alternativas para o serviço, como a construção de nova usina ou o fim do transbordo de lixo no local.
Depois de interditar o local e finalizar o contrato com o antigo grupo de trabalhadores, máquinas da Secretaria Municipal de Obras limparam toda a parte externa da usina, enquanto a equipe da Secretaria do Meio Ambiente está focada na limpeza da área interna do prédio. Conforme o secretário Fernando Heissler, durante a primeira etapa do trabalho foram retiradas 400 toneladas de lixo, já encaminhadas para um aterro sanitário em Minas do Leão. “A usina é uma grande preocupação nossa, só que ela se encontrava em um estado que impossibilitava o trabalho. Com este projeto de limpeza, esperamos poder retomar as atividades e oferecer um melhor serviço à comunidade nos próximos meses”, declara.
Atualmente, todo o resíduo recolhido em Venâncio Aires é levado para a usina, que funciona como área de transbordo. No local, os resíduos são alocados em contêineres para serem levados a Minas do Leão. Os caminhões que recolhem o lixo no centro urbano possuem capacidade para 12 toneladas. A acomodação do material nos contêineres, que recebem até 30 toneladas, é uma maneira de diminuir os custos de transporte.
Apesar disso, o prefeito Airton Artus não descarta o transporte direto, sem transbordo, enquanto uma nova área não é encontrada para ser licenciada e abrigar uma nova estrutura. “Estamos atentos à questão do lixo em nossa cidade, mas estudamos em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente uma solução definitiva, ampliando a nossa capacidade de reciclagem e a preservação ambiental”, afirma.
(Gazeta do Sul, 28/10/2009)