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geração de energia parques eólicos do rs
2009-10-27

A expectativa dos investidores do setor eólico de que o governo estadual lançasse um programa de incentivo ao segmento antes do leilão de energia, previsto para dezembro, dificilmente será concretizada. O secretário de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, afirma que a iniciativa está avançada, mas deve ser concluída somente em 2010.

Segundo ele, o Comitê Estadual de Energia já minutou o projeto, no entanto, a finalização do documento ainda depende de algumas etapas técnicas que envolvem a área da Fazenda. Para o presidente do Grupo Fortuny, Antonio Badra, o programa estadual precisaria ser lançado antes do leilão. Ele acrescenta que com esse mecanismo seria possível aos projetos gaúchos concorrerem de forma igualitária com os complexos nordestinos, que contam com financiamentos diferenciados através do Banco do Nordeste. Na disputa do leilão, vendem energia os parques eólicos que ofertarem a geração pelo menor preço.

O Grupo Fortuny participará do evento de dezembro com sete projetos no Rio Grande do Sul, que totalizam 522 MW (cerca de 15% da demanda média de energia do Estado). O investimento nessas usinas será superior a R$ 2,5 bilhões. Os projetos localizam-se nos municípios de Santana do Livramento, que concentra dois empreendimentos, Quaraí, Piratini, Jaguarão, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. Badra adianta que a perspectiva é de que sejam leiloados mais de mil MW.

Outra participante será a Oleoplan, companhia que possui tradição em outro setor de energia renovável: o de biodiesel. A empresa planeja construir uma usina eólica com capacidade para gerar até 100 MW, no município de Viamão. O aporte na iniciativa deve ser de cerca de R$ 500 milhões. O presidente da Oleoplan, Irineu Boff, revela que a empresa também possui estudos para desenvolver, futuramente, empreendimentos envolvendo a agroenergia, com o foco na geração termelétrica. Boff, Badra e Andrade, com a governadora Yeda Crusius, participaram ontem da entrega de dez Licenças Prévias (LPs) para parques eólicos no Estado, emitidas pela Fepam. Até o momento, a Fepam já concedeu 32 licenças para investidores que pretendem concorrer no leilão eólico. No total, 86 empreendimentos gaúchos se inscreveram para a disputa.

Disputas definirão grau de "limpeza" do segmento no Brasil
O último mês do ano será marcado por uma sequência de leilões no setor elétrico que definirão se a geração de energia nos próximos anos será mais ou menos limpa. Serão quatro leilões de energia entre o fim de novembro e o dia 18 de dezembro, além de uma licitação de novas linhas de transmissão.

Entre essas iniciativas está o inédito leilão exclusivo para empreendimentos eólicos, no dia 14 de dezembro - tentativa de viabilizar no País esta é que é uma das formas mais limpas de produzir energia. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 441 projetos de novas centrais eólicas foram cadastrados para o leilão, com potência total estimada em 13,3 mil megawatts (MW). Se de um lado o País avança em tecnologias limpas com o uso do vento para produzir energia, de outro a falta de licença ambiental para projetos de novas hidrelétricas pode facilitar a contratação de usinas termoelétricas a gás ou a carvão, mais poluentes, no leilão de energia nova do dia 18 de dezembro. Nessa licitação, serão negociados contratos de venda de energia com o início do fornecimento previsto para 2014, o chamado leilão A-5. "Há o risco de contratarmos mais carvão, tanto pelo alto preço do gás (que pode diminuir a competitividade das usinas movidas a esse combustível) quanto pela falta de licença de hidrelétricas", reconheceu o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

Ao todo, 81 empreendimentos se cadastraram para o leilão A-5 de 18 de dezembro, somando um potencial de cerca de 19 mil megawatts (MW). Entre essas usinas estão sete projetos movidos a carvão que poderão produzir cerca de 2,7 mil MW, 49 usinas a gás que têm capacidade para 15 mil MW e sete novas hidrelétricas de médio porte que poderiam acrescentar 905 MW ao sistema. Por não emitirem gás carbônico e não dependerem de combustíveis cujos preços variam no mercado, as usinas hidrelétricas são as favoritas do governo para sustentar a expansão da oferta de energia.

(JC-RS, 26/10/2009)


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