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hidrelétrica de jirau rio madeira
2009-10-26

Depois de ter suas obras paralisadas por 45 dias neste ano, a concessionária Energia Sustentável do Brasil, que constrói a hidrelétrica de Jirau no rio Madeira, está prudente quanto à formalização de um pedido de antecipação do cronograma para a entrada em operação da usina.  O presidente da concessionária, Victor Paranhos, diz que em termos de engenharia é totalmente possível adiantar a geração dos primeiros megawatts, mas o receio de que novas paralisações possam atrasar a obra vão levar a concessionária a formalizar qualquer pedido na Aneel somente depois de feito o desvio do rio.

O desvio do rio é um dos maiores marcos em uma obra de hidrelétrica.  E também é uma das partes mais delicadas e que, no caso da usina de Jirau, precisa necessariamente ser feita no período de seca do rio.  Isso porque as forças das águas do Madeira, na época de cheias, não permitiriam o desvio do curso das águas.  E o parâmetro vem justamente da fase inicial da obra, em que as primeiras ensecadeiras (que diminuem a largura do rio) foram construídas no período das cheias e já foi difícil conseguir fechá-las em função da força do rio.  "Dessa forma, só poderemos ter certeza de que será possível a antecipação para início de 2012 se fizermos o desvio do rio no primeiro semestre de 2011", disse Paranhos.

Pelo contrato assinado com o governo federal, a entrega está prevista para janeiro de 2013.  A antecipação, entretanto, é um dos pontos fundamentais para a taxa interna de retorno do empreendimento.  Esse era, inclusive, um dos pontos fundamentais para o preço de menos de R$ 72 o Mwh que foi a proposta vencedora.

As obras foram paralisadas em diferentes períodos desde que começou a ser construída, no fim do ano passado.  Foram ações judiciais do Ministério Público, demora da publicação da licença de instalação e até greve de funcionários.  Agora a usina sofre uma nova ameaça de paralisação, com o pedido feito pelos deputados de Rondônia ao governo do Estado.  Por enquanto, a concessionária tem conseguido negociar e apresentar ao governo o plano que foi traçado para a conclusão da usina.

Apesar do atraso, as obras continuam a todo vapor e no mais tardar segunda-feira uma nova tranche do financiamento do BNDES será liberada, no valor de R$ 600 milhões.  Até agora o banco já liberou R$ 900 milhões e os sócios colocaram outros R$ 900 milhões de capital próprio.  O investimento total, corrigido, será de R$ 9,5 bilhões.  Os contratos com todos os fornecedores ficou por volta de R$ 8 bilhões, segundo Paranhos.

(Valor Econômico / Amazonia.org.br, 23/10/2009)


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