Em três anos de dragagem permanente no arroio Dilúvio, na Capital, já foram retiradas 132 mil toneladas de lixo e areia. Nesta semana, o trabalho é realizado em frente à PUC. Depois, a draga estará nas imediações da Antônio de Carvalho e se deslocará em direção à Cristiano Fischer. A atividade deve prosseguir até o final da administração do prefeito José Fogaça.
A dragagem facilita o escoamento das águas pluviais e evita o transbordamento do arroio. De acordo com o diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Ernesto Teixeira, o trabalho deve ser permanente, por causa do acúmulo de resíduos no Dilúvio. "Se a população não colocasse lixo nos arroios, poderíamos fazer uma dragagem a cada três anos. Gastamos, anualmente, R$ 1,2 milhão com a obra. Isso pesa no bolso do contribuinte", asseverou.
Segundo ele, são encontrados no Dilúvio objetos de grande porte, como pneus e armários, prejudicando vários itens, como a qualidade da água do Guaíba, por exemplo. Cerca de 75% do custo da drenagem está relacionado ao transporte do material retirado em caminhões.
(Correio do Povo, 26/10/2009)