O governo federal já definiu as tarefas de cada setor para a realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. As obras nos portos e aeroportos serão de responsabilidade da União, enquanto os governos estaduais e municipais cuidarão da expansão de vias exclusivas para ônibus, além de estradas, viadutos e metrôs, assim como do projeto para veículo leve sobre trilhos (VLT) com apoio de R$ 5 bilhões de linhas crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os principais projetos estão localizados nas cidades-sede da Copa, mas o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, em entrevista à Agência Brasil, disse que o país inteiro será beneficiado com os investimentos. “Estive em Moçambique, que faz fronteira com a África do Sul [onde será realizada a Copa do Mundo de 2010], e lá há expectativas de se beneficiar com os jogos no país vizinho”, disse.
No Brasil os principais projetos envolvem a implantação do BRT (bus repit transit), ampliação do metrô e obras no aeroporto em Belo Horizonte; expansão do metrô, implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) e melhoria da rede viária em Brasília; obras de infraestrutura e no metrô de Cuiabá.
Em Curitiba serão realizadas obras de infraestrutura e construído o metrô. A implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) e do metrô também estão entre as prioridades em Fortaleza. Em Manaus, a prioridade é ampliar o aeroporto e aperfeiçoar o sistema de infraestrutura da cidade.
A implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT), obras no aeroporto e de infraestrutura são os principais projetos em Natal. Em Porto Alegre devem ser ampliadas a linha 2 do metrô, ampliação do aeroportos e de vias urbanas. Em Recife, o objetivo é concluir as obras da Cidade da Copa, enquanto em São Paulo e Salvador a idéia é ampliar as linhas do metrô. No Rio, as obras também envolvem ampliações no metrô, além do Arco Metropolitano.
As obras nos estádios das cidades-sede envolvem investimentos públicos e privados - cujos valores variam de acordo com o local -, que vão de de R$ 138 milhões (da iniciativa privada) no Arena da Baixada, em Curitiba, até R$ 600 milhões no Estádio Nacional de Brasília (investimento público).
(Por Renata Giraldi, com edição de Tereza Barboza, Agência Brasil, 25/10/2009)