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mst política do agronegócio cpi
2009-10-22

Suspeitas de desvio de verbas para financiar invasões de fazendas e prédios públicos também estão na mira

A oposição conseguiu criar nesta quarta (21/10), no plenário do Congresso, a CPI Mista do MST para investigar o financiamento com verbas públicas das associações de apoio ao Movimento dos Sem-Terra, além do eventual desvio desses recursos para financiar invasões de propriedades rurais produtivas e prédios públicos, como sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e agências bancárias. 

O requerimento para criar a CPI é de autoria da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Sete partidos aliados do governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre eles o PMDB e o PTB, apoiaram o pedido.

A base governista bem que tentou montar uma blitz de retirada de assinaturas para derrubar a CPI, mas a manobra falhou. Pouco antes da meia-noite, 23 deputados governistas retiraram seus nomes do requerimento, o que "mataria" a CPI. Mas a oposição, que dispunha de um estoque reserva de apoio, protocolou, exatamente às 23h59, mais 51 apoios de deputados à instalação da comissão, ultrapassando assim o número regimental mínimo exigido para a criação da CPI.

Agora, os partidos aliados devem ficar com a presidência e relatoria da comissão. Para constranger a oposição, os governistas também devem pedir para a CPI investigar as finanças de entidades patronais, como a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela senadora Kátia Abreu.

O deputado Maurício Rands (PT-PE) disse que o controle dos trabalhos de comissões parlamentares de inquérito pela maioria governista é "normal" e adotada desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Toda vez que a oposição perde terreno na disputa democrática de propostas para o País, ressuscita a tática da indústria de CPIs, o que banaliza o instrumento."

Operação
O requerimento original foi apoiado por 182 deputados e 35 senadores - para sobreviver, o ato que será publicado no Diário do Congresso de hoje precisava ter a assinatura de pelo menos 171 deputados e 27 senadores. No final, depois da operação de retirada de assinaturas e do contra-ataque da oposição, a CPI obteve o apoio de 210 deputados e de 36 senadores.

Os governistas tentaram repetir o roteiro de um mês atrás, quando o Planalto convenceu 45 aliados a retirar as assinaturas e a CPI caiu. Desta vez não deu certo. No início da noite de ontem, o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), previu o suspense. "Os que forem retirar vão fazer isso faltando pouco minutos para a meia noite, em cima da hora", avisou.

Caiado admitiu a possibilidade de "aparelhamento" da comissão por governistas. "Mas temos pessoas preparadas para buscar fatos novos, quebrar sigilo e expor uma situação vexatória para o País", disse. Para ele, o MST é um "caixa 2 do governo, da mesma forma que ocorre com a Petrobrás".

O líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), deixou claro que o governo adotará a prática de confrontar eventuais favorecimentos de dinheiro público ao MST com os de entidades patronais do setor. "Teremos de definir o que vai para a CNA e para o movimento." Segundo ele, quem vai definir os rumos da investigação será a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que só deve se manifestar oficialmente depois de indicados os membros da comissão.

(Por Rosa Costa, O Estado de S. Paulo, 22/10/2009)


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