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energia nuclear no irã enriquecimento de urânio AIEA
2009-10-20

O Irã iniciou nesta segunda-feira (19/10), em Viena, sob o patrocínio da AIEA, a negociação de um acordo com Estados Unidos, Rússia e França sobre o enriquecimento, no exterior, de urânio para uso civil, destinado a acalmar o clima de tensão causado por seu polêmico programa nuclear.

A primeira rodada de negociações começou pouco depois das 13H20 GMT (15H20 hora local) e concluiu três horas mais tarde, com uma intervenção do diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei. "Esta tarde tivemos uma reunião bem construtiva. Foi um bom começo. Conversamos sobre a maioria das questões técnicas", afirmou o diretor da AIEA. A reunião será retomada nesta terça-feira, às 10H00 locais (08H00 GMT).

Antes de começar as negociações, o Irã advertiu que se as conversações fracassarem realizará com os próprios meios o enriquecimento de urânio a 20%. "A República Islâmica continuará com seu enriquecimento de urânio até 5%, mas se as negociações não derem resultados adequados, daremos início a nossas actividades para produzir urânio enriquecido a 20% e nunca renunciaremos a nosso direito", declarou nesta segunda-feira Ali Shirzadian, porta-voz da Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA), citado pela agência de notícias iraniana Irna.

A delegação iraniana é dirigida pelo embaixador do Irã na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, e inclui Hamid-Reza Asgari, primeiro conselheiro da OIEA. A delegação francesa é presidida pela embaixadora Florence Mangin.

A equipe americana está comandada pelo subsecretario de Energia, Dan Poneman, acompanhado pelo representante dos Estados Unidos na agência, Glyn Davies. A delegação russa é liderada pelo subdiretor da agência atômica russa, Nikolai Spassky.

No dia 1º de outubro, em Genebra, depois de 15 meses sem a menor negociação direta, Irã e os Seis (Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha) chegaram a um acordo de princípio, pelo qual Teerã entregaria parte de seu urânio enriquecido a menos de 5% a um terceiro país para obter, em contrapartida, urânio enriquecido a 19,75% para seu reator de Teerã, totalmente sob controle da AIEA e com finalidades médicas, principalmente.

Concretamente, nas negociações em Viena, devem ser estabelecidas as modalidades da transferência de urânio a fábricas especializadas na Rússia e na França, para obter os níveis de enriquecimento necessários para a fabricação de isótopos com finalidades médicas - em particular para o tratamento de câncer - no reator de Teerã. Segundo a AIEA, o Irã acumulou 1.500 kg de urânio pobremente enriquecido em seu centro de Natanz.

(AFP / UOL, 19/10/2009)


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