Uma associação que reúne 43 usinas de açúcar e álcool de Minas Gerais assinou ontem um acordo com o banco estatal alemão KfW para o desenvolvimento de um projeto de comercialização de créditos de carbono a partir da geração de energia com o bagaço da cana.
A expectativa do banco é que o acordo gere 3 milhões de créditos de carbono anualmente. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 a menos na atmosfera. Pelo valor de mercado de ontem, isso significaria um retorno de R$ 100 milhões anuais para as usinas envolvidas.
Os alemães irão financiar os cerca de R$ 250 mil necessários para a formatação adequada do projeto do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) Programático, que permite a inclusão de empresas com a mesma atividade em um acordo "guarda-chuva".
(Por Breno Costa, Folha de S. Paulo, 17/10/2009)