A sexta etapa da incineração de sementes de arroz híbrido contaminadas com a bactéria Xanthomas orizae vindas da Índia começou nesta quinta-feira, em Cachoeirinha. A carga está armazenada em Novo Hamburgo há dois anos, desde que foi apreendida. A cada etapa, que dura em torno de oito dias, um contêiner com 20 toneladas é destruídos. Conforme o fiscal agropecuário Alcídio Witeck, a expectativa é que todo o processo dure 12 semanas. Ele explica que a bactéria não é encontrada nas lavouras gaúchas e provoca o crestamento do arroz, o que reduz a produtividade e a capacidade da planta de fazer fotossíntese.
"Não teríamos condições de nos livrar dessa bactéria caso ela chegasse ao campo. O prejuízo seria incalculável", explica o superintendente do Mapa, Francisco Signor. O dirigente informa que o caso é raro e foi identificado a partir de amostragem de produtos que ingressam no país. A apreensão totalizou 775 toneladas de arroz contaminado, sendo que 200 t permaneceram no RS. O restante foi devolvido à Índia. O conteúdo dos contêineres é divido em sacos e queimado em fornos.
(Correio do Povo, 16/10/2009)