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odebrecht etanol complexo sucroalcooleiro
2009-10-09

ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht, assina acordo com a Brenco; com a união, empresas somarão 9 projetos industriais. Se a união for concretizada, a partir de 2013/14 serão moídos 37 mi de toneladas de cana e produzidos 3 bi de litros de álcool por safra

A ETH Bioenergia, braço sucroenergético da Odebrecht, e a Brenco, com participação de fundos de investimento, estão se unindo. Dessa união poderá sair a principal produtora nacional de álcool e geradora de energia de biomassa. As duas empresas anunciaram nesta quinta (08/10) a assinatura de um memorando de entendimento para avaliar a combinação de ativos e operações, sem apresentar detalhes da operação. Se a união for concretizada, o grupo moerá 37 milhões de toneladas de cana por safra. A partir de 2013/14, produzirá 3 bilhões de litros de álcool.

José Carlos Grubisich, presidente da ETH, disse que os entendimentos ocorrem em regime de exclusividade, o que significa que a Brenco suspenderá negociações de parcerias com outras empresas. Tanto os projetos da ETH como os da Brenco nasceram há dois anos, período em que a expectativa de demanda interna e mundial por álcool era muito intensa. A demanda nacional continua aquecida, devido aos carros flex, mas a queda nos preços do petróleo fez a procura externa diminuir.

Apesar dessa retraída momentânea pelo combustível renovável -as exportações deste ano são bem inferiores às de 2008-, Grubisich diz que o momento ainda é bom. De fato, as duas empresas têm unidades entrando em operação neste final de ano, quando os preços do álcool começam a reagir no mercado interno. O reajuste de preços foi de 13% nos postos de São Paulo nos últimos 30 dias, conforme pesquisa da Folha.

Parceiros
A crise financeira internacional reduziu a oferta de crédito e a Brenco estava à procura de parceiros nos últimos meses. O atraso na entrada em operação das usinas exigiu um volume maior de capital dos acionistas na empresa, sem ainda a contrapartida das receitas. Os sócios atuais, que continuarão na nova empresa, segundo Philippe Reichstul, presidente da Brenco, fizeram um aporte de R$ 500 milhões neste ano na companhia.

A Brenco buscou desenvolver várias frentes de investimentos -produção, infraestrutura (alcoolduto) e comercialização. Os projetos serão reavaliados nessa nova parceria. As duas empresas vão somar nove projetos industriais: cinco deles da ETH e quatro da Brenco. Sete deles são os chamados "greenfield" (projetos começados do zero), com capacidade de moagem que vai de 3 milhões a 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar cada um. Os projetos estão localizados em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A Brenco e a ETH entraram no setor sucroenergético com previsões de investimentos de R$ 5 bilhões cada uma. A perda de poder de investimento da Brenco poderá ser compensada pela ETH, mas capitalizada. A criação de musculatura do grupo poderá antecipar o lançamento de ações no mercado, um objetivo da ETH desde a entrada no setor. O momento esperado para a abertura seria 2012, mas "a geração robusta de caixa e as condições positivas de mercado" podem permitir essa antecipação", diz Grubisich.

(Por Mauro Zafalon, Folha de S. Paulo, 09/10/2009)


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