"Não se pode evitar os desastres naturais, mas é possível minimizar seus efeitos". Esta foi a afirmação do coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Joel Prates Pedroso, ao representar a governadora Yeda Crusius na abertura do Seminário Regional de Mudanças Climáticas, nesta quinta-feira (08/10), no auditório do Hotel Embaixador, em Porto Alegre. O evento, que se encerra nesta sexta-feira (09), discute o tema As Principais Causas das Mudanças Climáticas da Região Sul e reúne participantes dos três estados do Sul.
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná buscam a definição de estratégias e ações conjuntas para a redução gradual dos impactos das mudanças climáticas e suas consequências.
Por determinação da governadora, a Defesa Civil gaúcha já trabalha há mais tempo no desenvolvimento de estratégias de prevenção em parceria com os outros estados. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina formam a segunda região do mundo mais propensa a desastres naturais, perdendo apenas para as planícies norte-americanas.
"Temos, no Rio Grande do Sul, um problema de chuva de verão e somos o único no Brasil com a cultura da agricultura de sequeiro, que é aquela que não utiliza irrigação, ou seja, conta apenas com as águas das chuvas para que a cultura complete seu ciclo, o que implica altos riscos de perdas de safra. Então, isso tem que ser corrigido", disse em sua palestra o secretário da Irrigação e dos Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto.
A irrigação está entre os principais projetos do governo Yeda Crusius. Para isso, existe um programa, por meio do qual vêm sendo construídos microaçudes e barragens em diferentes regiões do Rio Grande do Sul.
(Ascom Governo do RS, 08/10/2009)