Brigada Militar e Ibama reuniram-se para discutir a situação em Viamão e analisar fotos de ferimentos e pegadas deixados pelo animal que estaria rondando a área. Os dados não foram conclusivos, mas a possibilidade de ser um puma está entre as que são avaliadas. Uma hipótese mais remota seria tratar-se de um javali. A Brigada Militar já esteve duas vezes no local desde segunda-feira. O Ibama também mandou um técnico para avaliar o caso.
– Não estamos descartando nada. O que temos de concreto são dois cães mortos. As pegadas estão sobrepostas, em uma área com muitos cachorros, o que torna difícil determinar como sendo de felino. O que nos chama muito a atenção e nos intriga é que um dos cães mortos é um dog alemão, um cachorro muito grande. Para fazer isso, tem de ser ou um outro cão do mesmo tamanho ou um puma – afirma o capitão Rodrigo Gonçalves dos Santos, comandante da companhia de patrulhamento ambiental da área metropolitana da Brigada Militar.
Ficou decidido que hoje pela manhã a BM volta ao local para colher novos depoimentos de moradores. Também iniciará um trabalho de delimitação de uma área a ser isolada, para que se preservem rastros e pegadas. Essa área será alvo de uma varredura nos próximos dias. A recomendação para os moradores é recolher os animais domésticos, principalmente à noite, e manter resguardo.
– Há histórico de ocorrência do puma em praticamente todo o território gaúcho. Mas não existe histórico de um puma atacar seres humanos – diz o capitão.
(Zero Hora, 08/10/2009)