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emissões de co2 protocolo de kyoto plano climático
2009-10-07

As emissões de carbono de um grupo de grandes países emergentes, como Rússia, China, Brasil e alguns do Oriente Médio, precisam parar de crescer até 2020 para que o aquecimento global seja controlado, disse a Agência Internacional de Energia (AIE) na terça-feira (06/10).

A estimativa é muito mais ambiciosa do que as metas oferecidas por economias emergentes, como a China, durante as discussões na ONU para a aprovação de um novo tratado climático global, em dezembro em Copenhague.

A China - maior emissor mundial de carbono - acusou na segunda-feira os países ricos de "matarem" o atual tratado climático, o Protocolo de Kyoto, ao proporem estratégias flexíveis para o corte das suas próprias emissões de gases do efeito estufa, durante discussões preliminares que acontecem ao longo de duas semanas em Bangcoc.

Por causa da crise econômica, as emissões de carbono devem cair até 3 por cento neste ano, de acordo com a AIE, um órgão consultivo de 28 países industrializados. "Isso nos dá uma chance de fazer um progresso real no sentido de um futuro com energia limpa, mas só se as políticas corretas forem implementadas imediatamente", disse o diretor-executivo da AIE, Nobuo Tanaka, em nota.

O relatório, que antecipa parcialmente a Perspectiva Energética Mundial, um estudo anual da AIE, diz que, entre 2010 e 30, seria necessário realizar um investimento energético adicional de 10 trilhões de dólares para controlar as emissões de carbono, o que equivaleria a algo entre 0,5 e 1 por cento do PIB mundial. Esse valor, no entanto, poderia ser totalmente compensado com a economia de combustível gerada pela maior eficiência energética.

"Os investimentos que o mundo tem de fazer para mudar para uma economia de baixo carbono irão valer a pena e resultarão em menos contas de energia, menos poluição do ar e em ajudar a manter a mudança climática sob controle", disse em Bangcoc John Nordbo, especialista da entidade WWF em tecnologia e mudança climática.

Cientistas dizem que, para limitar os piores efeitos da mudança climática, seria necessário restringir o aquecimento global a 2C. De acordo com a AIE, a busca por essa meta exigiria que as emissões globais de carbono resultantes da queima de combustíveis fósseis parassem de crescer antes de 2020.

As emissões dos países ricos, disse a AIE, deveriam cair firmemente em relação aos níveis de 2007. Outras grandes economias em desenvolvimento, como Brasil, China, Oriente Médio, Rússia e África do Sul, teriam de atingir seu pico até 2020. Faith Birol, economista-chefe da AIE, disse que, no cenário que limita o aquecimento a 2C, "a demanda por petróleo irá aumentar muito menos".

(Estadao.com.br / AmbienteBrasil, 07/10/2009)


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