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lagoa do peixe parque nacional da lagoa do peixe
2009-10-04

A abertura da Barra da Lagoa – canal que liga o mar à Lagoa do Peixe – na última quinta-feira (01/10) devolverá em curto espaço de tempo a tranquilidade a 411 produtores rurais de Tavares e Mostardas. Eles esperam que a água acumulada sobre os campos escoe rapidamente para então contabilizar os prejuízos nas lavouras de cebola. ''As plantações ficaram submersas e o gado perdeu peso pela falta de pastagens'', atestou o presidente do Sindicato Rural de Mostardas, Marcos Solon Borges. Ele acredita que, por conta da umidade, as perdas sejam irreversíveis no cultivo da cebola.

O ruralista disse que os alagamentos foram provocados pela elevação de nível da Lagoa do Peixe em razão das frequentes chuvas de inverno. ''Temos informações de que a fome teria causado a morte de bovinos'', relatou.

A chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Maria Tereza Queiroz Melo, afirmou que a abertura foi retardada em razão da coleta de informações de 800 pontos do canal ''com carga máxima'' para fundamentar estudo técnico-científico, incluindo dados de latitude, longitude, profundidade e temperatura da água. ''Estamos utilizando uma sonda batimétrica cedida pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande'', ressaltou. Dentro de 15 dias, por conta da redução do nível da Lagoa do Peixe, Maria Tereza pretende realizar novos levantamentos.

Segundo ela, os estudos podem auxiliar a esclarecer os fatores que têm colaborado para a redução demasiada do nível entre os meses de fevereiro e abril. ''Também precisamos saber se a abertura da barra não está prejudicando o ambiente natural'', observou. Maria Tereza revelou que, normalmente, a abertura é autorizada entre os meses de agosto e setembro. ''Neste ano, aguardamos a elevação máxima do nível para a coleta dos dados'', justificou.

O vice-presidente do Sindicato Rural de Tavares, Luiz Chaves Martins, ressaltou que a barra é aberta desde 1895. Atualmente, a abertura é realizada pelas prefeituras de Mostardas e Tavares, com emprego de retroescavadeiras. Ele não acredita que a prática represente impacto ambiental.

Martins revelou que os produtores dos dois municípios recorrerão à governadora Yeda Crusius, à bancada gaúcha e à Farsul na busca de uma solução definitiva para o impasse. ''Alguém vai ter que pagar por esse prejuízo provocado pelos alagamentos'', frisou. Ele acredita que a quebra da produção poderá provocar a elevação do preço da cebola.

(Correio do Povo, 04/10/2009)


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