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ogx grupo ebx/eike batista bacia de santos
2009-10-03

É o primeiro indício de óleo apontado pela OGX, criada pelo empresário há dois anos. Reserva fica na bacia de Santos, mas fora do pré-sal; com anúncio, ações da empresa subiram 11%; no ano, acumulam alta de 193%

Dois anos depois de ter sido criada e de ter arrematado, em leilão, 21 blocos de petróleo nas bacias de Santos e Campos, a petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, anunciou ter feito sua primeira descoberta. Foi na bacia de Santos, a uma profundidade de 4.200 metros e lâmina d'água de 100 metros, a 130 quilômetros do litoral paulista. O reservatório não está na área do pré-sal.

A notícia coincidiu com o dia em que o Rio foi escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Eike foi o maior apoiador individual da campanha, doando R$ 23 milhões dos cerca de R$ 120 milhões gastos até agora. "Nosso grupo segue comprometido com a cidade rumo a 2016", afirmou o empresário nesta sexta (02/10), em nota.

A área petrolífera perfurada, porém, não foi uma das adquiridas pela OGX em 2007. O bloco, denominado BM-S-29, foi leiloado pela Agência Nacional de Petróleo em 2002 e arrematado por um consórcio formado pela dinamarquesa Maersk Oil e pela anglo-holandesa Shell. A Shell, porém, saiu do bloco em junho do ano passado. A OGX então assumiu a sociedade, inicialmente com 50% e agora com 65% -a Maersk permanece com os outros 35%. Quem fez a perfuração, no entanto, foi a Maersk, que é a operadora. A perfuração começou em 16 de agosto.

A descoberta animou os investidores. As ações da OGX na Bolsa chegaram a ser negociadas ontem com alta superior a 12%. Acabaram fechando com valorização de 10,79%. No ano, os papéis da empresa acumulam ganho de 192,77%. A empresa não informou qual é o volume estimado de reservas. A avaliação dependerá de novas perfurações, o que, segundo a empresa, será feito nas próximas semanas.

"Essa evidência na bacia mais promissora do Brasil representa uma importante conquista para a OGX. A obtenção de novos dados será necessária para determinar a significância dos indícios", disse em nota o diretor geral da OGX, Paulo Mendonça, ex-gerente executivo de exploração e produção da Petrobras. A descoberta de petróleo não é a única novidade que tem movimentado a empresa. Em 18 de setembro, a OGX iniciou a primeira perfuração de um poço como operadora, na bacia de Campos. Até o fim do ano, deve haver outras quatro perfurações.

Na mesma semana, a empresa obteve da ANP (Agência Nacional do Petróleo) autorização para adquirir 70% de participação em sete blocos em terra na bacia do Parnaíba, no Maranhão. Os blocos haviam sido arrematados pela Petra, uma pequena empresa de petróleo. Com isso, a OGX passa a ter participação em 29 blocos.

Possível leilão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que existe a possibilidade de a ANP realizar um leilão de novas áreas de petróleo ainda neste ano. "Mas fora do pré-sal", afirmou, de forma enfática. Ele disse que está sendo estudada a possibilidade de realização de uma reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) em que o tema seria avaliado. O conselho é um órgão que assessora a presidência da República, formulando políticas para o setor.

O último leilão ocorreu no ano passado, mas a maior parte das áreas ofertadas foi em bacias terrestres. Desde a descoberta do petróleo no pré-sal, em Tupi, áreas com grande potencial não têm sido oferecidas às empresas.

(Por Samantha Lima, Folha de S. Paulo, 03/10/2009)


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