Os moradores das Ilhas Samoa passaram o dia desta quinta (01/10) vasculhando escombros do que, antes do terremoto e do tsunami de terça-feira, eram casas, escolas, lojas e prédios. A catástrofe matou ao menos 179 pessoas nas ilhas de Samoa, Samoa Americana e Tonga, no Pacífico Sul. Autoridades informaram que o número de mortos deve crescer, já que as buscas podem levar várias semanas.
A assistência aos sobreviventes foi reforçada com a chegada de navios e aviões militares dos EUA, Austrália e Nova Zelândia com mais de 20 toneladas de ajuda humanitária. Na terça-feira de manhã um terremoto de 8,3 graus na escala Richter atingiu o arquipélago que, 15 minutos depois, foi tomado por ondas de até 6 metros. O premiê de Samoa, Tuilaepa Sailele, disse que 20 vilarejos foram varridos do mapa.
O alerta foi disparado, mas os moradores tiveram só dez minutos para fugir. "Estávamos na carroceria de um caminhão tentando ir mais rápido que o tsunami. Mas a onda nos alcançou e ficamos debaixo d"água. Muitas crianças morreram na hora", contou a professora Charlie Pearse.
(O Estado de S. Paulo, com informações de AP e Reuters, 02/10/2009)