(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
energia nuclear no irã AIEA
2009-09-28

O Irã, pressionado pelas grandes potências para que esclareça a existência de uma segunda usina de enriquecimento de urânio, assegurou neste sábado que essa instalação será colocada sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), com a qual fixará uma data para uma visita de inspeção.

A revelação na sexta-feira da existência dessas instalações, situadas a cem quilômetros de Teerã, acentuou a pressão internacional sobre o Irã, ameaçado com novas sanções por causa de seu controvertido programa nuclear, a poucos dias de uma reunião no dia 1º de outubro com as seis grandes potências mundiais.

"A nova instalação será mantida sob a supervisão da AIEA. Vamos enriquecer urânio em no máximo 5%", declarou Salehi, chefe da Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA), desmentindo qualquer natureza "militar" da usina, que se junta à de Natanz (centro) e começará a funcionar "aproximadamente dentro de dois anos".

"Se a instalação for de natureza militar, como explicar que ficará sob a supervisão da AIEA?", perguntou.

Pouco antes, Salehi havia afirmado que o Irã fixaria com a AIEA uma data para a visita de inspetores a sua nova usina de enriquecimento de urânio.

O presidente (Mahmud Ahmadinejad) afirmou que não tínhamos problemas com uma inspeção conforme as normas. Conversaremos com a Agência sobre esse assunto, e a data da inspeção será anunciada posteriormente, assegurou.

"A usina fica localizada na estrada entre Teerã e Qom. A 100 quilômetros de Teerã, e posteriormente serão fornecidos maiores detalhes sobre a usina", acrescentou Salehi.

Em uma declaração concedida à agência semioficial Fars, o chefe de gabinete do guia supremo, o aiatolá Mohammad Mohammadi Golpayegani, havia declarado antes que o novo complexo, que ainda se encontra em construção, estará em condições de funcionar "em breve".

Ahmadinejad afirmou que a nova instalação é "perfeitamente legal", enquanto que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha instaram o Irã a revelar todas as suas atividades nucleares sob a ameaça de sanções.

O presidente norte-americano Barack Obama advertiu neste sábado que o Irã deverá provar as "intenções pacíficas" na reunião de Genebra de 1º de outubro com as potências mundiais do grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).

Em uma primeira reação relacionada a essa nova usina, Israel exigiu "uma resposta sem equívocos" por parte das grandes potências, declarou o ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman.

"As revelações sobre esta segunda usina de enriquecimento nuclear no Irã mostram sem a menor dúvida que esse país quer se dotar da arma atômica, e nós esperamos que no dia 1º de outubro seja dada uma resposta sem equívocos", disse Lieberman em declarações à rádio estatal israelense.

Paralelamente aos anúncios de Salehi, os Guardiães da Revolução, exército ideológico do regime iraniano, anunciaram que efetuarão a partir de domingo manobras que incluem lançamentos de mísseis "para manutenção e aperfeiçoamento" das capacidades de dissuasão das Forças Armadas.

"As forças aéreas dos Guardiães da Revolução iniciarão durante a manhã (domingo) manobras de defesa que incluem lançamentos de mísseis com o objetivo de realizar a manutenção e aperfeiçoar as capacidades de dissuasão das Forças Armadas do país", informou o Exército em um comunicado divulgado neste sábado pelas agências de notícias Isna e Fars.

(AFP, UOL, 26/09/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -