A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou nesta sexta-feira mais 14 mortes pela gripe A no Estado. Com os novos casos, subiu para 83 o número de mortes em Santa Catarina por conta da doença. De acordo com a Secretaria da Saúde, das 14 mortes confirmadas nesta sexta-feira, 10 eram considerados pacientes de risco.
Desde o início da pandemia foram confirmados 727 casos da doença no Estado. Outros 4.270 continuam em investigação.
As mortes
Araranguá: um homem de 52 anos. Ele teve os primeiros sintomas no dia 5 de agosto, no dia 8 foi internado e morreu no dia 20 de agosto no Hospital Regional de Araranguá. O paciente tinha pneumonia crônica e asma. A causa da morte foi pneumonia comunitária grave.
Alfredo Wagner: um mulher de 22 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 21 de agosto e foi internada no dia 5 de setembro. No dia seguinte ela morreu. A paciente era fumante, tinha cardiopatia crônica e hipertiroidismo. A causa da morte foi disfunção múltipla de órgãos, síndrome da angústia respiratória aguda, pneumonia e hipertireoidismo.
Balneário Camboriú: uma mulher de 55 anos. Ela teve os primeiros sintomas no dia 14 de agosto e foi internada no dia 19. A morte ocorreu em 8 de setembro por choque séptico, síndrome da angústia respiratória aguda, broncopneumonia e leucemia linfática crônica. Ela apresentava imunodepressão.
Criciúma: um homem de 42 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 14 de agosto, foi internado no dia 19 e morreu no dia 31 de agosto. O paciente não fazia parte de nenhum grupo de risco e a causa da morte foi insuficiência respiratória, síndrome da angústia respiratória aguda, pneuminite interticial difusa com dano alveolar e coagulação intravascular.
Criciúma: uma criança de sete anos. Ela apresentou os primeiros sintomas no dia 4 de setembro e foi internada dois dias depois. Ela não fazia parte de grupo de risco e morreu no dia 20 de setembro. A causa da morte foi insuficiência renal aguda e pneumonia.
Capinzal: um homem de 32 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 23 de julho e foi internado no dia 2 de agosto. Ele morreu no dia 23 de agosto por disfunção múltipla, choque séptico, pneumonia hospitalar e insuficiência renal. O paciente era fumante, tinha pneumonia crônica, hemoglobinopatia e imunodepressão.
Catanduvas: um homem de 41 anos. Ele teve os primeiros sintomas no dia 4 de agosto, foi internado quatro dias depois e morreu no dia 13 de agosto. Ele não era paciente do grupo de risco e morreu por insuficiência respiratória severa, infecção respiratória grave, insuficiência renal aguda e choque circulatório.
Florianópolis: um homem de 55 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 18 de agosto, foi internado um dia depois e morreu no dia 1º de setembro. Elefazia parte do grupo de risco e morreu por falência orgânica múltipla e síndrome da angústia respiratória aguda.
Imaruí: uma mulher de 40 anos. Ela começou a se sentir mal no dia 3 de setembro e foi internada um dia depois. A morte ocorreu no dia 19 de setembro em função de pneumonia e choque séptico. A paciente tinha doença metabólica crônica.
Piçarras: um homem de 53 anos. Começou a se sentir mal no dia 27 de agosto e foi internado no dia 1º de setembro. Ele morreu no dia 16 de setembro por septicemia, broncopneumonia, diabete mellitus e hipertensão. O paciente apresentava doença metabólica crônica e hipertensão.
Rio do Campo: uma mulher de 33 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 4 de setembro, foi internada três dias depois e morreu no dia 23 de setembro. A causa da morte foi falência pulmonar. Ela tinha pneumonia crônica.
São Cristóvão do Sul: uma mulher de 46 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 15 de agosto e foi internada no dia 23. No dia 5 de setembro ela morreu de síndrome da angústia respiratória aguda e insuficiência respiratória. A paciente não fazia parte do grupo de risco.
Tubarão: uma mulher de 72 anos. Começou a se sentir mal no dia 16 de agosto, foi internada no dia 19 e morreu no dia 26 de agosto. Ela tinha doença de Parkinson e a causa da morte foi choque séptico, pneumonia e insuficiência respiratória.
Tijucas: um homem de 56 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 3 de setembro, foi internado no dia seguinte e morreu no dia 22 de setembro. Ele era fumante e tinha pneumonia crônica. A causa da morte foi choque séptico, pneumonia bacteriana grave e síndrome da angústia respiratória aguda.
(Diario Catarinense, 26/09/2009)