Pelo menos nove pessoas morreram e centenas tiveram que deixar neste sábado (26) suas casas em Manila, nas Filipinas, devido às fortes chuvas causadas pela tempestade tropical "Ketsana", que espalharam o caos e inundaram várias áreas da cidade.
Um homem e seu filho morreram soterrados por um muro, quatro menores perderam a vida afogados no rio Pasig e outros três foram arrastados pela água perto de um reservatório situado nos arredores de Manila, informaram os serviços de emergência.
Outras 700 pessoas tiveram que sair de casa e as autoridades iniciaram uma operação especial --com a participação do Exército-- para continuar retirando moradores das áreas mais afetadas pelas enchentes.
Em apenas seis horas, entre 8h e 14h (21h de ontem e 3h deste sábado, horário de Brasília), caiu sobre Manila uma quantidade de chuva equivalente à média mensal nesta época do ano, segundo os meteorologistas.
Imagens de televisão mostraram grandes engarrafamentos, cidadãos nos telhados de casa, carros abandonados em ruas inundadas e pessoas andando em embarcações pela cidade.
As autoridades pediram à população que fique em casa para não tumultuar mais o trânsito e que não coloque lixo perto dos bueiros, para não colapsar o sistema de encanamentos.
Também existe o perigo que, a qualquer momento, o Pasig transborde, assim como duas represas ao sul de Manila, enquanto o fornecimento elétrico foi cortado em alguns bairros pobres para impedir acidentes.
Pelo menos nove pessoas morreram e centenas tiveram que deixar hoje suas casas em Manila devido às fortes chuvas causadas pela tempestade tropical 'Ketsana'. A tempestade também afetou a ilha de Luzon, e mais de 1,7 mil passageiros estão na província de Bicol, já que a Guarda Costeira proibiu a saída de qualquer embarcação. Pelo menos 28 localidades da ilha declararam estado de calamidade.
O "Ketsana" atingiu terra nas Filipinas esta madrugada com ventos superiores a 100 km/h e agora se desloca a cerca de 20 km/h ao noroeste, em direção à região central de Luzon, onde fica a maioria dos cultivos de arroz.
Para as próximas horas, estão previstas mais chuvas, antes que a tempestade saia do país em direção à China na madrugada da próxima segunda-feira.
(Efe, G1, 26/09/2009)