O Irã, que admitiu estar construindo um segundo centro de enriquecimento de urânio, alegou que este processo não passará de 5%. Para fabricar armas atômicas, o enriquecimento tem de ser superior a 90%. Segundo o diretor de segurança e não proliferação do Comissariado para Energia Atômica, Etienne Pochon, se o Irã decidir futuramente fazer o enriquecimento em percentual mais elevado, a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) terá como verificar. 'Em uma instalação há microrresíduos', afirmou, acrescentando que a Aiea tem acesso quinzenal à usina de Natanz. 'A análise dos microrresíduos pode revelar um enriquecimento a uma taxa superior', disse Pochon.
(Correio do Povo, 26/09/2009)