Companhias farmacêuticas serão capazes de produzir aproximadamente 3 bilhões de doses de vacinas para gripe A H1N1 por ano, afirmou nesta quinta-feira (23) a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa é bem abaixo da divulgada pela OMS em maio, de 5 bilhões de doses anuais.
A agência lembrou que a garantia de vacinas para os países mais pobres ainda é um desafio, pois muito do suprimento global já foi reservado pelas nações ricas. A boa notícia, segundo a OMS, é que os primeiros dados clínicos mostram que os adultos saudáveis e as crianças mais velhas precisarão de apenas uma dose da vacina, e não das duas anteriormente previstas por especialistas.
A entidade elogiou um grupo de nove países, entre eles os Estados Unidos, que na semana passada doaram uma parte de seu suprimento de vacinas para nações mais pobres. "A OMS estará coordenando a distribuição dessas vacinas doadas." a estimativa é que esse trabalho comece com aproximadamente 300 milhões de doses, em novembro. "A OMS continua a recomendar que os trabalhadores do setor de saúde tenham alta prioridade para a vacinação mais rápida."
A OMS notou que os testes sugerem que a vacina para o vírus da gripe A H1N1 é tão segura quanto a usada para a gripe sazonal comum. "Os efeitos colaterais aparentemente são similares àqueles observados pelas vacinas de influenza sazonal." Entre esses efeitos colaterais estão febre, dor de cabeça e nos músculos e inchaço na área onde a vacina é aplicada. "Em quase todos que recebem a vacina esses sintomas são leves, sem contágio e duram entre um e dois dias", apontou a OMS. As informações são da Associated Press.
(Agência Estado, JC/RS, 25/09/2009)