O Projeto de Revitalização do Cais Mauá, em discussão na Câmara Municipal de Porto Alegre, foi a pauta da reunião de diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL) desta segunda-feira (21/9). O líder do governo e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Cais Mauá, vereador Valter Nagesltein (PMDB), esteve presente no encontro para falar do projeto e convocar a CDL para participar da audiência pública que acontecerá nesta quinta-feira (24/9), na Câmara de Vereadores.
Elaborado por uma equipe de técnicos do Governo e da Prefeitura, o Projeto foi entregue pela governadora ao prefeito no dia 6 de maio. Em seguida, passou pela avaliação da Comissão de Análise e Gerenciamento, e pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Urbano Ambiental, do Meio Ambiente, e de Preservação do Patrimônio Histórico. Com investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões, a revitalização do Cais Mauá prevê áreas para comércio, turismo, lazer e cultura.
A aprovação do projeto de lei pela Câmara Municipal é pré-requisito para que o Estado elabore o edital de licitação internacional para arrendamento ou concessão da área. O empreendimento deverá ser realizado por meio de Parceria Público-Privada, e a expectativa da prefeitura é de que as obras sejam concluídas até 2014, ano em que Porto Alegre será subsede dos jogos da Copa do Mundo de Futebol. A empresa que vencer a licitação elaborará o projeto definitivo, que será submetido à aprovação da prefeitura.
Turismo
De acordo com Nagelstein, a revitalização do Cais será uma das obras de maior impacto não só para Porto Alegre, mas para o Rio Grande do Sul. “O projeto tem uma capacidade irradiadora e todas as regiões no entorno serão beneficiadas. A revitalização também será fundamental para o turismo em Porto Alegre, que hoje já é considerada cidade pólo no setor de negócios”, frisou. Nagelstein informou ainda que, segundo dados do Sebrae, com a implementação da iniciativa haverá um aumento de 16% para 25% na participação nacional do Estado em eventos e feiras.
Em relação à preservação da orla do Guaíba, Nagelstein afirmou que não existe projeto que não gere impacto ambiental. “O nosso desafio é minimizar os impactos, pois não podemos promover o desenvolvimento sem olharmos para o nosso patrimônio histórico e ambiental e preservá-lo”, afirmou.
(Por Aline Brum, Gabinete do vereador, Ascom Câmara Municipal de Porto Alegre, 23/09/2009)