Por meio de uma nota enviada à imprensa e disponível no site da Codeca, ela procura esclarecer a ideia de se implantar a capina química no município. No documento, o diretor-presidente da Codeca, Adiló Didomenico, destaca que o projeto será debatido ampla e participativamente com a comunidade e não tem caráter de urgência na Câmara de Vereadores. Ele acrescenta ainda que a iniciativa foi discutida com todas as bancadas do Legislativo e também com o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana.
A nota traz informações técnicas assinadas pelos engenheiros agrônomo Agostinho José Silvestre e químico João Osório Martins, que participaram de um estudo encomendado pela Codeca para avaliar a capina química. Eles sustentam que os herbicidas utilizados para o procedimento não agem sobre pessoas nem animais, não oferecendo risco a cães, gatos, répteis ou insetos. O glifosato foi utilizado na pesquisa.
Os profissionais destacam ainda que, nos testes realizados a pedido na Codeca, não foram encontrados resíduos químicos no solo após a aplicação do herbicida. O argumento da empresa para substituir a capina orgânica pela química é financeiro. Conforme Adiló, um litro do dessecante usado atualmente rende 10 litros para a capina, e um litro de glifosato, 100 litros. Além disso, o produto orgânico custaria 30 vezes mais que o químico.
(O Pioneiro, 23/09/2009)