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plano climático cop/unfccc protocolo de kyoto
2009-09-22

O futuro acordo climático global que vai substituir o Protocolo de Quioto está em “grande perigo” porque o ritmo das negociações é demasiado lento, alertou hoje o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, nas páginas da revista “Newsweek”. Nesta terça-feira, a ONU recebe os líderes mundiais em Nova Iorque para tentar esbater as maiores divergências.

Faltam onze semanas para o mundo se reunir em Copenhaga (7 a 18 de Dezembro) e adoptar o novo acordo que ditará a forma como vai combater as alterações climáticas. Até lá, os negociadores de cerca de 190 nações têm quatro momentos para encontrarem um consenso: Nova Iorque (22 de Setembro), Pittsburgh (cimeira do G20, a 24 e 25 de Setembro), Banguecoque (28 de Setembro a 9 de Outubro) e Barcelona (2 a 6 de Novembro). Paralelamente, estão nas ruas de mais de cem cidades a iniciativa Semana Climática Global (de 21 a 25 de Setembro) e a campanha “Seal the Deal”, lançada pela ONU para apelar à acção urgente dos responsáveis mundiais.

Apesar destes esforços, as divergências persistem e Copenhaga caminha para o fracasso. “Este é um momento histórico: o maior teste à cooperação global. Ainda assim, as negociações estão a avançar tão devagar que o acordo está em grande perigo”, considerou Gordon Brown num artigo de opinião publicado hoje pela revista “Newsweek”.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, também se mostrou hoje preocupado porque o mundo está a aproximar-se “perigosamente de um bloqueio”. As ajudas financeiras aos países em desenvolvimento e as metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa estão no centro da divergência de opiniões.

“Quando os líderes mundiais se reunirem esta semana, primeiro em Nova Iorque e depois em Pittsburgh, é essencial que consigam resolver os problemas que ainda dividem as nossas nações”, comentou Brown. O primeiro-ministro britânico anunciou estar disposto a ir, pessoalmente, a Copenhaga em Dezembro para promover o acordo e a convencer os outros líderes a fazerem o mesmo.

Ao que tudo indica, a diplomacia climática atingiu um novo patamar, envolvendo os primeiros-ministros. Hoje, Jens Stoltenberg, homólogo norueguês de Gordon Brown, revelou que o seu país está disposto a reduzir ainda mais as suas emissões de dióxido de carbono a fim de facilitar o acordo em Copenhaga. “Se isso contribuir para um melhor acordo climático em Dezembro, aumentaremos a nossa meta de redução para entre os 30 e os 40 por cento” de emissões até 2020, disse Stoltenberg em Dagbladet.

Segundo os peritos, os países industrializados devem reduzir as suas emissões entre os 25 e os 40 por cento até 2020, a fim de limitar num máximo de 2 graus o aumento das temperaturas mundiais, em relação ao final do século XVIII.

Amanhã, os líderes mundiais vão reunir-se na sede da ONU em Nova Iorque, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo plano de redução de emissões é considerado demasiado fraco. Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção da ONU para as alterações climáticas, vê nesta conferência uma “oportunidade única” para enviar um sinal de incentivo ao sucessor de Quioto, que expira em 2012.

(Por Helena Geraldes, Ecosfera, 21/09/2009)


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