Os lucros globais provenientes de negócios relacionados ao clima, como eficiência energética, aumentaram 75% em 2008 alcançando US$ 530 bilhões e podem exceder US$ 2 trilhões em 2020, estima a Pesquisa Global do HSBC. Na Revisão Stern de 2006 sobre a economia das mudanças climáticas, os lucros relacionados ao clima eram previstos para alcançar US$ 500 bilhões em 2050.
“Podemos ver que este dado igualmente enorme já foi ultrapassado bem antes do previsto com cada vez mais empresas adaptando os seus planos de negócios”, disse o chefe global de pesquisas sobre capital do HSBC Joaquim de Lima. O setor climático ultrapassou o tamanho da seção aeroespacial ou de defesa mundial, com os Estados Unidos, Japão, França, Alemanha e Espanha abrangendo o equivalente a 76% dos lucros climáticos globais, concluiu o relatório.
Para que o capital aumente para US$2 trilhões, a maneira como a energia é utilizada e gerada precisa mudar e é necessário contínuo apoio do governo. Os quatro principais pilares de investimentos serão a produção de energia com baixas emissões de carbono, eficiência energética, controle da água, resíduos e poluição e financiamentos climáticos, diz o relatório.
A eficiência energética registrou os mais altos retornos de investimento neste ano até agora em 30%, seguido dos financiamentos voltados para o carbono com 24%. “Esta é uma tendência muito significativa dada a fatia substancial dos fundos de estímulo climático que têm sido direcionados para eficiência e gerenciamento energético pelos governos ao redor do globo”, disseram os analistas do HSBC.
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(Por Nina Chestney, Reuters / CarbonoBrasil, com tradução de Fernanda B. Muller, 18/09/2009)