Em meio à polêmica sobre o futuro do uso do mineral na matriz energética brasileira, o Estado recebeu nesta quarta-feira (16/09) a visita do presidente do Instituto Mundial do Carvão, o australiano Milton Catelin.
O executivo promove a nascente tecnologia CCS – captura e armazenamento de carbono, na sigla em inglês. Responsável por cerca de 80% da geração de eletricidade em países como a China, o carvão é abundante no Estado, mas irrelevante na matriz energética brasileira.
Projetos de investimentos bilionários no Estado estão em risco devido a uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que exige compensações para emissões de térmicas a carvão e óleo.
Impressionado com o peso das hidrelétricas no país, Catelin ressaltou a importância de desenvolver um projeto de implantação de 20 térmicas a carvão de 400 megawatts cada em vários países com tecnologia CCS – projeto orçado em US$ 20 bilhões.
(Zero Hora, 17/09/2009)