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Protocolo de Montreal camada de ozônio
2009-09-17

Timor-Leste ratificou nesta quarta-feira (16/09) o Protocolo de Montreal, para proteger a camada de ozono do planeta, e tornou-o no primeiro tratado assinado por todos os 196 Estados membros das Nações Unidas. Hoje comemora-se o Dia Internacional para a Protecção da Camada de Ozono.

O Protocolo de Montreal, de 1987, prevê o fim faseado dos químicos de origem antropogénica que destroem a camada de ozono, protectora do planeta em relação aos raios ultravioleta.

A Comissão Europeia e a presidência sueca da União Europeia já saudaram a ratificação universal do protocolo, através da ratificação por Timor-Leste.

Este é, aliás, um tratado que tem tido sucesso. Segundo as Nações Unidas, 97 por cento de todas as substâncias que destroem a camada de ozono, previstas pelo protocolo, foram retiradas de circulação. Nomeadamente dos frigoríficos, ares condicionados, extintores e solventes.

Mas teremos de esperar até 2050 ou 2075 para que a camada de ozono regresse aos seus níveis anteriores a 1980, estima a ONU.

Achim Steiner, director do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), comentou que sem este protocolo, os níveis das substâncias destruidoras da camada de ozono teriam aumentado dez vezes até 2050. Esta situação teria originado mais 20 milhões de casos de cancro de pele e 130 milhões de casos de cataratas.

Buraco na camada de ozono deverá atingir 25 milhões de quilómetros quadrados

A Organização Mundial de Meteorologia (OMM) também quis marcar o Dia Internacional para a Protecção da Camada de Ozono e apresentou os seus números da situação actual. O buraco na camada de ozono por cima da Antárctica deverá atingir este ano os 25 milhões de quilómetros quadrados, ou seja, menos dois milhões do que em 2008.

“As condições meteorológicas observadas hoje indicam que o buraco na camada de ozono em 2009 será mais pequeno do que aqueles registados em 2006 e 2008 a aproxima-se do tamanho do de 2007”, indicou a OMM em comunicado.

O buraco na camada de ozono por cima da Antárctida foi descoberto nos anos 80 do século passado. Começa a formar-se, todos os anos, em Agosto e atinge o seu tamanho máximo no final de Setembro ou início de Outubro, antes de começar a desaparecer a partir de meados de Dezembro.

Este ano, o buraco começou a formar-se “mais cedo”, disse o especialista da OMM Geir Braathen. A 16 de Setembro, tem uma dimensão de 24 milhões de quilómetros quadrados.

(Reuters / Ecosfera, 16/09/2009)


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