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fontes alternativas Greenpeace consumo de energia
2009-09-17

Com o objetivo de incentivar a produção e o consumo de energia de forma sustentável, gerando menos impacto ao meio ambiente e à sociedade, o projeto Revolução Energética, elaborado pelo Greenpeace, tenta ganhar adeptos em Porto Alegre. Em visita à Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal, na manhã desta quarta-feira (16/9), a organização não-governamental apresentou diversos tipos de energias limpas e renováveis que podem ser produzidas pelo Brasil para evitar o aquecimento global.

De acordo com o engenheiro Ricardo Lacerda Baitelo, os cidadãos precisam estar conscientes de que se o nível de consumo energético continuar como está, prognósticos indicam que em 2100, o planeta sofrerá um acréscimo de 7º na temperatura normal do planeta. “O que ocasionaria a degradação completa dos ecossistemas”, sentenciou.

Para Baitelo, a única saída para evitar o aquecimento global é a reutilização de energias naturais e renováveis como a solar e a eólica. “A energia do sol tem o maior potencial energético do mundo. Se aproveitássemos apenas 5% dessa potência poderíamos suprir a demanda do país inteiro”. Existem hoje no Brasil cerca de 6 milhões de habitantes sem acesso à rede elétrica. “A instalação de coletores solares nas residências seria uma opção viável para regiões que não são assistidas”, complementou.

A energia dos ventos também tem grande capacidade de produção e abastecimento. Segundo Baitelo, um parque eólico pode atingir uma produção de energia equivalente ao que fabricariam dez usinas de Itaipu. “O combustível é livre e os impactos ambientais são quase nulo”, argumentou. Conforme dados do Greenpeace, as perdas energéticas no Brasil são enorme e chegam a R$ 10 bilhões ao ano. “É mais barato investir em energias renováveis do que em instalações de novas termelétricas com combustíveis fósseis. Políticas públicas governamentais são muito importantes para que estas iniciativas sejam postas em prática”.

Consumo Racional
Outra forma de conter os estragos ao ambiente das cidades é alertar a população sobre os benefícios que pequenas ações acarretam na vida em sociedade. Segundo a representante do Greenpeace em Porto Alegre, Tânia Pires, as pessoas precisam aprender a substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes (pois consomem menos energia), regular o ar-condicionado das casas e retirar da tomada os equipamentos eletrônicos (que mesmo em stand-by continuam ligados à rede elétrica). “A resistência cultural é grande, mas é preciso mudar os comportamentos. São gestos pequenos que culminam na salvação da vida na Terra”.

Incentivos governamentais
Estudos realizados pela organização mostram também que o Brasil é o 5º maior emissor de poluentes no mundo. Cerca de 70% das emissões de CO2 na atmosfera são provenientes do desmatamento de florestas e matas, segundo informou o vice-presidente da Cosmam, vereador Beto Moesch (PP). “O governo precisa garantir parâmetros de sustentabilidade para combustíveis e padrões rígidos de eficiência energética pra mudar esta realidade”, afirmou.

Quanto ao papel da Câmara Municipal, Moesch sublinhou que não adianta simplesmente tratar de questões pontuais sem ir à raiz do problema. “Uma saúde pública ruim está diretamente ligada à poluição de um centro urbano. A postura dos vereadores precisa mudar e ir mais a fundo nas causas das dificuldades que afligem a população”.

Acompanharam a apresentação membros de órgãos municipais como Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e Secretaria do Planejamento Municipal (SPM). O Conselho Municipal do Meio Ambiente e a ONG Sintonia da Terra também participaram dos debates.

(Por Ester Scotti, Câmara Municipal de Porto Alegre, 16/09/2009)


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