“Essa mina é uma conquista do Estado e de todo o Brasil. A operação não é o fim, mas apenas o começo de um projeto que esperamos que dure décadas”. Com essas palavras o presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin L. Feder, iniciou seu discurso na coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14/09) em Santarém, no Oeste do Pará.
Também participaram da coletiva o vice-presidente de Produtos Primários da Alcoa América Latina e Caribe, Nilson Souza; e o gerente geral de Implantação da Mina de Juruti, Tiniti Matsumoto. Durante a entrevista, foram apresentados à imprensa os detalhes do projeto da Mina de Bauxita de Juruti, que entra em operação nesta terça (15). “Eu resumo esse projeto em três palavras: integrador, inovador e responsável. Nós trabalhamos interagindo com a comunidade, inovamos na forma de integração com a sociedade e temos um compromisso de responsabilidade ambiental”, avalia Feder.
Ao apresentar o funcionamento da Mina à imprensa, o gerente geral de Implantação da Mina de Juruti, Tiniti Matsumoto, lembrou que todo o trabalho da empresa é baseado no modelo de mineração sustentável. “Nossa meta é que esse empreendimento seja um modelo de mineração sustentável. Com mais de 120 anos no mercado e há mais de 40 atuando no Brasil, a empresa tem como regra de trabalho a sustentabilidade. Nossa meta é ficar em Juruti por um longo período. Por isso, trabalhamos de forma sustentável, dialogando com a população, respeitando as diversidades locais e promovendo a capacitação dos moradores”, explica.
O vice-presidente de produto primário da Alcoa, Nilson Souza, afirmou que a empresa de mineração teve total respeito com a população de Juruti durante a implantação do Projeto, pois houve uma perfeita sincronização entre a empresa e a população daquela cidade.
“Eu fico pensando em uma empresa de mais de 120 anos chegar numa comunidade de mais de 120 anos, exatamente nesse momento após ser mostrado o histórico que a Alcoa tem de outros empreendimentos no Brasil”, declarou Nilson, enfatizando que o desempenho da instalação de qualquer empreendimento deve partir da sincronização das expectativas da comunidade, onde o projeto for construído.
(Diário do Pará / Amazonia.org.br, 15/09/2009)