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praças
2009-09-11

Lixo, buracos e lajotas soltas no passeio transformam cenário do principal local de passeio a céu aberto da Bela Vista

Segunda-feira, 7 de setembro. Início da tarde. O cenário parece o de um estádio de futebol no dia seguinte a um jogo decisivo, de grande público. Mas não é um estádio. É a Praça Carlos Simão Arnt, mais conhecida como Praça da Encol, depois de um fim de semana em que o sol dá seus primeiros passos em direção à primavera.

Copos, papéis de picolé e outros objetos descartáveis se espalham pelos gramados. Nas ruas, além do lixo, buracos colocam a integridade física de quem circula no local em risco.

Os moradores das redondezas se queixam. Não se sentem à vontade para levar as crianças ao principal centro de diversões a céu aberto do bairro Bela Vista, uma das regiões mais nobres de Porto Alegre. Para passear pelas ruas, tampouco. Alguns dos frequentadores até sofreram acidentes, tropeçando em ruas irregulares e esburacadas que deveriam ser um lugar plano para caminhada.

As lixeiras não aparecem como solução, mas como um problema a mais: não é em todo lugar que elas são vistas. O frequentador, muitas vezes, tem de guardar o lixo que acumulou até topar com a primeira lixeira. Muitas vezes, porém, até encontra uma que, em geral, está abarrotada.

Responsável pela manutenção diária da Praça da Encol, o Hospital Mãe de Deus esclarece, por meio de nota, que está “tomando as devidas providências para que a situação seja apurada e conduzida da melhor forma cabível”. Ainda segundo o comunicado, o hospital informa que está disposto a aumentar o contingente responsável pela limpeza e manutenção da praça.

O coordenador do programa Adote, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Tibério Bagnati, foi à praça um dia depois da reportagem e concluiu que os lixos jogados são isolados. Sobre as erosões, alegou que se tratam de problemas oriundos das árvores cujas raízes não podem ser cortadas, por questões ecológicas. Nesse caso, quem frequenta a praça deve ter atenção redobrada.

(Por Leo Gerchmann, Zero Hora, 11/09/2009)


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