Está em estudo o repovoamento de peixes da Baía da Babitonga. Uma espécie já definida é o robalo, que anda escasseando na região Norte. O peixe seria criado em cativeiro e, a partir de uma certa idade, seria jogado ao mar. Outras espécies seriam o linguado – tão comum no passado, deu nome ao canal e hoje sumido – e o beijupirá (cobia), um peixão de quase dois metros que teria sido comum na Babitonga tempos atrás.
O repovoamento viria por meio de uma parceria entre os governos do Estado (SDR de Joinville) e federal e as prefeituras da região. São necessários estudos ambientais e encontrar fonte de financiamento, mas a ideia é começar a jogar alguns peixes por ali até o final do ano. Em um segundo momento, rios da região Norte também pode receber peixes.
Pesca esportiva
Colocar mais peixes na Babitonga faz parte de uma lista de ações para desenvolver a pesca na baía, especialmente a esportiva. E também ajudar os pescadores artesanais. Em Garuva, as pousadas atraem em torno de dois mil pescadores por mês – dado da SDR de Joinville. No caso da Babitonga, se não dá para virar um Mato Grosso, pelo menos dá para melhorar bastante.
As pousadas de Garuva são um sucesso no mundo da pesca esportiva. Vem gente até da Europa e dos EUA pegar peixe entre o rio Palmital e Vigorelli. Curitibanos e paulistas são a maioria dos frequentadores. Na semana que vem, a diretoria de um grande clube brasileiro vai passar uns dias por lá. Pescando.
(Por Jefferson Saavedra, A Notícia, 10/09/2009)