APLICAÇÃO DA FOTOCATÁLISE PARA A DEGRADAÇÃO DE POLUENTES DAS ÁGUAS DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
2002-04-17
Na sua dissertação de mestrado, Eduardo Bessa Azevedo, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 1998), investiga a fotocatálise como um processo de tratamento para o efluente de maior volume da indústria de petróleo: a água de produção. Isto é feito após uma etapa de clarificação e usando o TiO2 (dióxido de titânio) como fotocatalisador. Por meio de planejamentos experimentais, foi pesquisada a influência dos seguintes parâmetros na eficiência da degradação fotocatalítica do efluente: carga orgânica, concentração de C1-, pH inicial do efluente, massa de fotocatalisador e concentração de H2O2 (peróxido de hidrogênio). Estes parâmetros foram otimizados avaliando-se as seguintes características do efluente: teor de aromáticos, fenóis totais, nitrogênio amoniacal e carbono orgânico total (COT). Além disso, foram feitas observações das partículas do fotocatalisador por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e acompanhou-se a degradação dos poluentes presentes por cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas e através de ensaios de toxidade aguda. Os resultados obtidos demostram a eficiência do tratamento fotocatalítico para a água de produção. Obteve-se uma reomoção de 40% para o COT; 98% para óleos e graxas; 64% para HPT; 77% para fenóis totais; 58% para amônia; 100% para SS; e 100% para a toxicidade aguda (24h). Dependendo das exigências de descarte, ele pode ser associado ou não a outras tecnologias.