Quase 300 mil reais em multa, quarenta autos de infração lavrados, uma pessoa presa, 359 hectares interditados, cinco motoserras apreendidas. Esse é o saldo positivo da Operação Jequitibá que vem sendo feita em 21 municípios de Minas Gerais. Participam o Instituto Estadual de Florestas, a Polícia Militar de Meio Ambiente e o Departamento de Polícia Federal em Minas Gerais, contando ainda com o apoio do Ibama e CGFAI – Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada da Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). Coordenada pelo Ibama, a Operação Jequitibá tem como objetivo fiscalizar e coibir desmatamentos nas áreas de Mata Atlântica no estado de MG.
A Mata Atlântica é o Bioma Brasileiro mais ameaçado por pressão antrópica desde a época do Brasil colônia. Em Minas Gerais abrange quase 45% do Estado, a leste, sul, além de parte do triângulo Mineiro, área cortada por importantes Bacias Hidrográficas como a dos Rios Doce e São Francisco.
A área do bioma Mata Atlântica que está sendo fiscalizada em Minas Gerais, foi definida em workshop realizado em maio deste ano em Belo Horizonte, e tem como base o mapa de vegetação oficial do IBGE.
Sem prazo previsto de término, a ação fiscalizatória vem atender ao grande número de polígonos de desmatamentos detectados por satélite e geoprocessados por técnicos da Gerência de Monitoramento do IEF/MG. A Operação Jequitibá tem como base a Lei Federal da Mata Atlânica nº 11.284 de março de 2006 e o Decreto Federal nº 6.660 de 21de novembro de 2008 que a regulamenta, a Lei Estadual nº 14.309 de 19 de junho de 2002 e o Decreto Estadual nº 44.844/2008.
(Ascom Ibama, 02/09/2009)