O Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues, na av. Érico Veríssimo 307, colocou à disposição do público, no saguão, recipiente para coleta de pilhas e baterias usadas. A medida da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) baseia-se na política de prefeitura de proteção ao meio ambiente. Aproveita também o aumento do público frequentador previsto para o local, onde dois teatros, Renascença e a Sala Álvaro Moreyra, serão palcos de espetáculos do 16º Porto Alegre em Cena, de 8 a 25 de setembro. No CMC, há ainda o Atelier Livre e a Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães.
A preocupação com o correto descarte destes materiais é uma constante na prefeitura. A Carris dispõe de coleta específica, em sua sede administrativa na Rua Albion, para uso dos funcionários da empresa municipal de transporte coletivo. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) apoia o Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias - Papa-Pilhas, que em dois anos já recolheu mais de 29 toneladas. Desenvolvido pelo Banco Real, com licenciamento da Smam, o programa conta com 85 pontos de coleta, entre eles a sede da secretaria, na avenida Carlos Gomes.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o mercado brasileiro consome 1 bilhão e 200 milhões de unidade de pilhas por ano. Desse total, 800 milhões são originais e 400 milhões são ilegais. Apenas 1% da quantidade de pilha consumida é processada e tem um destino ambientalmente correto.
Compostas de produtos químicos tóxicos e poluentes, as pilhas e as baterias podem vazar quando são descartadas em recipientes não-adequados. Para serem recicladas, as pilhas são queimadas em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes, obtendo-se assim sais e óxidos metálicos que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral.
(Prefeitura de Porto Alegre, 02/09/2009)