O Projeto Chelonia, o qual monitora as tartarugas dos parques de Porto Alegre, vem realizando um trabalho inédito na medicina de conservação. Trata-se da coleta de sangue de tartarugas nativas, da espécie Trachemy dorbignii, para caracterização das células sanguíneas (hemáceas, leucócitos, eosinófilos e hematrócitos). Desenvolvida a partir de parceria da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Unisinos, a atividade tem por meta definir o perfil hematológico desses animais.
De acordo com o titular da Smam, Professor Garcia, o trabalho é de fundamental importância pois facilitará o diagnóstico no atendimento desses animais nas clínicas veterinárias. A coordenadora da equipe da Fauna Silvestre da Smam, a bióloga Soraya Ribeiro, garantiu que o trabalho será uma grande ferramenta no conhecimento dessa espécie para projetos de conservação. Iniciada em janeiro deste ano, está em sua segunda etapa. As coletas de sangue acontecerão uma vez no inverno e outra no verão.
(Prefeitura de Porto Alegre, 01/09/2009)