A região já foi chamada de Antártida Gaúcha pela sua natureza quase intocada, baixa ocupação populacional e águas cristalinas. Nos últimos anos tem sido objeto de desejo e invasão das novas fronteiras do capitalismo agrícola e industrial. A monocultura de pinus e de alimentos com altos índices de aplicação de agrotóxicos vem colocando em risco os mananciais hídricos dos Campos de Cima da Serra, local de nascentes de córregos e rios de pelo menos duas importantes bacias hidrográficas gaúchas: Taquari-Antas e Caí. Ambas formadoras da bacia do Guaíba.
Projetos de instalação de aterros industriais tóxicos e de distritos industriais também cobiçam a região e inúmeras usinas termoelétricas se instalam, mudando a paisagem e comprometendo a biodiversidade.
Biodiversidade dos Campos de Cima da Serra – Rica, Única e Ameaçada é o tema da Terça Ecológica, que o Núcleo dos Ecojornalistas do Rio Grande do Sul – NEJ/RS promove neste dia 1º de setembro no auditório do Instituto Goethe. As palestrantes são Georgina Buckup e Ilsi Boldrini, professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisadoras e autoras de publicações sobre o tema. O evento é aberto a todos os interessados.
Terça Ecológica – NEJ/RS
Biodiversidade dos Campos de Cima da Serra – Rica, Única e Ameaçada
Data – 1º de setembro
Horário – 19h
Local – Instituto Goethe – Rua 24 de Outubro 112
Bairro Independência – Porto Alegre
Palestrantes – Georgina Buckup – Departamento de Zoologia/Ufrgs
Ilsi Boldrini – Departamento de Botânica
Entrada franca.
(Por Vera Damian, EcoAgência, 01/09/2009)