(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
james lovelock plano climático riscos climáticos
2009-09-01

A estreita margem em que foi aprovada a recente Lei de Energia Waxman-Markey, mais conhecida como “Cap and Trade”, marca o primeiro ato da política de cortes nas emissões nacionais de gás carbônico. E os partidários da Lei consagraram-se vitoriosos por muito pouco – 219 votos a favor e 212 contra. Mas isto está longe de esclarecer o que esta nova posição política indica tanto para a nova legislação quanto para o meio ambiente. O futuro da nova Lei permanece tão incerto quanto o nosso.

Podemos, no entanto, ter certeza de ao menos uma coisa: no período que nos separa do debate que ocorrerá no Senado antes do final deste ano, críticos de direita do “Cap and Trade” irão municiar a idéia de que as mudanças climáticas são reais e requerem uma solução. E por isso taxarão o “Crap and Tax” (alusão pejorativa à expressão “Cap and Trade”) como a mãe de todas as farsas, um golpe de estado mal encenado, um passo de peito estufado dado em direção ao retrocesso e ao perigoso caminho do eco-fascismo.

Devido à hipérbole demagógica já exposta por essa legislação, não seria novidade se, em pouco tempo, algum conservador apontar que certos aspectos da Lei se assemelham aos escritos do Alcorão. Enquanto a batalha do “Cap and Trade” se intensifica, aqueles que se opõem à ideia da existência de mudanças climáticas produzidas pelo homem, como Rush Limbaugh (comentarista político que defende posições direitistas e republicanas) e James Inhofe (senador republicano por Oklahoma, é uma das maiores vozes contra as mudanças climáticas), terão tempo suficiente e espaço reservado pela mídia para disseminar suas críticas à nova legislação. E isso é inoportuno.

O verdadeiro debate não é entre os que apóiam a Lei e o clube de palhaços que negam o aquecimento global, e sim entre os que apóiam a nova legislação e as críticas internas feitas pela comunidade científica e ambientalista quanto ao projeto de Lei Verde. Grupos como o Greenpeace e Friends of the Earth (Amigos da Terra) se apóiam em ideias científicas – e políticas – quando insistem que o Decreto de Lei Waxman-Markey não passa de uma indústria de medidas diluídas e rarefeitas que não se aproximam nem um pouco do que realmente precisa ser feito para impedir um cataclisma gerado pelas mudanças climáticas ainda nesse século.

“As brechas e preferências presentes na Lei irão, na realidade, incentivar a proliferação de usinas de energia nuclear e de carvão em detrimento de soluções reais e positivas para a crise de energia”, disse o porta-voz do Greenpeace num discurso um dia antes do voto no Senado. “Apoiar tal Lei é abandonar a verdadeira responsabilidade de liderança que um momento histórico e crucial como este pede. Simplesmente não temos mais tempo para legislações ínfimas como essa”. O mesmo ponto de vista tem o renomado cientista James Hansen e outros colegas seus espalhados pelo mundo, assim como no Hadley Center for Climate Prediction and Research (Instituto Hadley de Previsão e Pesquisa Climática) e em outras renomadas instituições de pesquisa, todos urgindo por cortes e incentivos mais imediatos e significativos que os propostos no Senado.

Há, no entanto, outra linha de pensamento, uma quarta voz presente no debate sobre o “Cap and Trade”; uma que raramente deixa a escuridão de sua sombra e é abordada pela mídia. Pois é nesse crepúsculo que habitam cientistas que acreditam ter esgotado o tempo para se tomar qualquer tipo de medida ou atitude em prol do meio ambiente, independente da força e radicalidade da idéia. O mais conhecido desses cientistas é o lendário britânico James Lovelock, pai da Teoria de Gaia e inventor do instrumento que mede a quantidade de CFC na atmosfera. Em tempos recentes, Lovelock emergiu como uma respeitada figura pessimista quanto às mudanças no clima, deslanchando críticas sobre nova moda ambiental, argumentando que já se foi o tempo da esperança, e que é preciso aceitar que a extinção humana está logo ali na esquina.

“A maioria das ações ‘verdes’ fazem parte de um enorme golpe”, disse Lovelock à revista New Scientist pouco tempo antes do lançamento do seu último livro Vanishing face of Gaia (A face de Gaia que desaparece). “O comércio de carbono, com enormes subsídios governamentais, é exatamente o que o mundo das finanças e da indústria quer. Isso não fará absolutamente nada em relação às mudanças climáticas, mas produzirá muito dinheiro para um monte de gente e adiará o reconhecimento do juízo final.”

Aqueles que leram o controverso livro de Lovelock, publicado em 2006, The Revenge of Gaia (A vingança de Gaia), sabem que os viciados em esperança deveriam se manter afastados deste cientista de 90 anos. Lovelock, que chegou a ser comparado a Copérnico e Darwin, anos atrás chegou a uma ingrata conclusão sobre o futuro do Planeta. E hoje seu prognóstico é ainda mais sombrio. A pequena janela de esperança que Lovelock manteve aberta quando escreveu A Vingança certamente fechou com a publicação de Vanishing. No seu lugar emergiu a certeza de que, em longo prazo, a humanidade sobreviverá a este século, porém precariamente. O resultado desse estudo revela o lado sombrio e contestador de um trabalho que busca ruir os termos do debate climático enquanto ironiza nossa resposta à crise num nível particular, nacional e de espécie.

Lovelock não chegou a essas conclusões apenas superficialmente. Elas são fruto de anos de pesquisa detalhada – usando as lentes revolucionárias e geralmente incompreendidas que ele elaborou há 40 anos enquanto ainda trabalhava no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena – dos métodos científicos que nos são disponíveis hoje. A Teoria de Gaia sustenta que a Terra possui uma inteligência planetária sofisticada que responde aos níveis de calor emanados pelo Sol de modo a manter um equilíbrio homeostático que suporta a vida. Em quatro décadas de pesquisa e experiências, sendo a mais famosa, o modelo “Daisyworld”, Lovelock superou o ceticismo que antes contaminava seus colegas tornando oficialmente sua tese, que antes era vista como hipótese, em teoria.

Ele estabeleceu que diversos componentes da biosfera – como plantas, animais, minerais, gases e o calor proporcionado pelo Sol – interagem de tal forma a criar e manter um clima ameno e sustentável para a vida. Longe de ser uma coleta passiva de dados independentes que correspondem apenas a certas condições, o conteúdo da biosfera, o que inclui os humanos, constitui uma teia viva que ativamente cria e mantém tais condições para a sobrevivência. Gaia prefere estas condições e fará de tudo para mantê-las assim. Mas há um limite às ações de Gaia, especialmente se abusarmos dos mecanismos de defesa – feedbacks cíclicos negativos – que ela utiliza para se proteger. Lovelock acredita que forçamos Gaia a um ponto irreversível. Os mares gelados, por exemplo, só podem resistir ao carbono até certo ponto, podendo se transformar em ácido por completo.

Lovelock argumenta que a Teoria de Gaia apresenta uma compreensão mais holística em comparação à visão predominante da ciência moderna, inerte como está quanto ao pensamento reducionista e fragmentada em diversos campos constituintes. Usando as lentes de Gaia, sustenta Lovelock, é possível estabelecer uma visão mais compreensiva e intuitiva do que vem ocorrendo com o Planeta, assim como aumenta a capacidade de previsão das mudanças que estão por vir.

Em grande parte do livro Vanishing, Lovelock explica como os intentos de modelar precisamente o clima, com ajuda de computadores, se relacionam à utópica postura de um médico do Século 19 tentando tratar uma doença como a diabetes. Ele observa que o IPCC e seus poderosos computadores foram capazes, com enorme sucesso, de prever equivocadamente todos os indicadores de mudanças climáticas até então. A mais notável dessas previsões imprecisas é o aumento do nível do mar, que na realidade provou-se ser o dobro em relação à primeira pesquisa.

De todos indicadores das mudanças climáticas, Lovelock assegura que o aumento no nível do mar é o mais importante deles. Dada a complexidade de milhões de interações que ocorrem dentro do sistema Gaia, Lovelock defende que seria melhor ignorar o aumento anual na temperatura e dar mais atenção ao comportamento dos oceanos. Os mares, diz ele, são os únicos indicadores confiáveis de equilíbrio de temperatura. “O aumento no nível dos mares é o melhor medidor disponível do calor absorvido pela Terra, pois a fonte desse aumento só se dá através de dois fatores”, diz ele. “Seriam estes: o derretimento das geleiras e a expansão da água quando aquecida. O nível dos oceanos é o termômetro mais apurado e indica o verdadeiro aquecimento global”.

Utilizando a Teoria de Gaia como uma lente de percepção global, Lovelock também examinou cinco fatores aterrorizantes que ocorrem devido ao aquecimento da Terra, processos que já estão encaminhados e que futuramente amplificarão fortemente o calor global. (Lovelock acredita que a palavra “aquecimento” é demasiado leve para descrever este processo). Ele descreve que os fatores mais importantes já se desencadearam, tais como a perda da camada refletora de gelo; a morte das algas que consomem carbono e as erupções de gás metano devido ao degelo da camada permafrost – e que em pouco tempo acelerará a onda de calor que está por vir, o que levaria o Planeta a uma dramática e espontânea mudança de clima.

Ao contrário da elevação gradativa dos oceanos prevista pela ONU, Lovelock está convicto de que as mudanças se assemelharão a um quadro econômico de altos e baixos, cheio de descontinuidades inesperadas e abruptas, com quedas e saltos bipolares. “A história da Terra e a simples noção de um modelo de clima baseado na idéia de um Planeta Vivo sugere que mudanças inesperadas e drásticas são mais plausíveis do que a leve curva no aumento de temperatura prevista para os próximos 90 anos”, conclui ele.

O que, para nós, já é dado como certo, em breve será familiar a qualquer um que quiser prestar atenção: áreas urbanas e rurais inundadas, ondas permanentes de calor e uma drástica redução na capacidade de sustentação do Planeta. “Não há mais volta, apenas uma ladeira que a cada instante se torna mais íngreme”, escreve Lovelock. “Devido à velocidade com que o Planeta muda, teremos que reagir cada vez mais como habitantes de uma cidade ameaçada por uma enchente. Quando perceberem que é impossível conter o aumento no nível da água a única opção será fugir para lugares altos. Por isso temos que construir salva-vidas adaptados ao mar, e parar de nos enganar com a crença de que ainda existe maneira de voltar àquela vida boa, confortável e agradável, parecida com a que perdemos em algum ponto do Século 20”.

Não é preciso apontar porque esta mensagem não tem apelo público. Lovelock se mantém até hoje como uma figura controversa, mais por seu discurso político do que científico. Nos últimos anos ele se tornou um proeminente crítico das ações verdes que hoje predominam entre as correntes ambientalistas, disparando suas armas contra o que ele chama de “medo irracional da energia nuclear”. Antes de perder todas as esperanças quanto uma solução genial para a crise de energia, Lovelock defendia que a energia nuclear representava, para humanidade, a melhor oportunidade de transição da atual civilização para uma mais sustentável e boa caminhada.

Mas não é a rejeição automática da oposição quanto à energia nuclear que o faz arrancar os cabelos. Seus ataques impiedosos são contra políticos e investidores que alimentam falsas esperanças na forma de gestos ineficazes, porém potencialmente lucrativos como o “Cap and Trade”. Esses fatos contrariaram profundamente seus colegas ‘verdes’ que ainda lutam para ganhar apoio do público em soluções mais incisivas quanto à crise climática.

A impaciência de Lovelock em relação ao otimismo inspirado no “sim, nós podemos” dos ambientalistas liberais beira o desprezo. Em algumas passagens de Vanishing, não fosse a força de elocução do autor, seria possível confundi-lo com Glenn Beck (Comentarista de rádio e TV ultraconservador, autor de An Inconvenient Book de 2007, no qual critica Al Gore). A retórica delirante sobre o “desenvolvimento sustentável” apoiada por políticos e investidores ambientais, escreve Lovelock, mostra como já “costuramos em nossos sonhos o barulho do despertador”. Em uma de suas diversas e memoráveis passagens sobre a esperança de uma política verde, Lovelock compara o desenvolvimento sustentável a uma câmara de experimentos repleta de víboras sob os cuidados de médicos-especialistas de meia-tigela. “Justo quando nós, indivíduos, experimentamos novos remédios”, aponta Lovelock, “nossos governos recebem diversas ofertas alternativas de soluções sustentáveis para ‘salvar o Planeta’, vindas de investidores e lobistas, e também de certos antros verdes que nos oferecem um veneno chamado esperança”.

Mas o “aviso final” é mais sério do que um diálogo pessimista entre médico e paciente sobre um câncer inoperável que não cessa de espalhar. Lovelock diminui consideravelmente o tom quando fala sobre esse futuro pós-apocalíptico. E quanto antes assumirmos a posição darwinista do autor e aceitarmos uma visão planetária de longo prazo, fica fácil compreender seu deslumbramento cósmico e seu otimismo quanto ao futuro distante. Lovelock é cautelosamente esperançoso e acredita que apesar da exterminação em massa, várias centenas de milhões de humanos sobreviverão à virada do século XXI e cavarão certos focos de civilização em poucas áreas amenas da Terra. Nossa atual civilização sucumbirá, mas há diversas razões para “se apegar à esperança de que a nossa espécie é incrivelmente resistente e dificilmente entrará em extinção devido à catástrofe climática.”

E é aqui que nos deparamos com o imaginário futuro de Lovelock. Aqueles que sobreviverem nesse futuro serão responsáveis pela manutenção de uma sociedade altamente desenvolvida em tecnologia; geradora de mínimos impactos ao meio ambiente e que consuma o mínimo de energia, mantendo a chama do progresso acesa e sustentando-se de forma reduzida e inteligente o suficiente, conservando com cuidado as poucas áreas que ainda permanecerão aráveis. Lovelock supõe que haverá um caótico êxodo em busca de certas ilhas temperadas do Hemisfério Norte, incluindo sua Terra, a Grã Bretanha.

Ele também acredita que se preparações emergencias forem tomadas a tempo (ele compara o tempo atual a 1939) e se os piores dos conflitos geopolíticos forem evitados (principalmente a idéia de uma possível batalha por recursos que culmine em guerra termonuclear), seria plausível imaginar uma civilização sobrevivente com hábitos modernos e urbanos, apesar das circunstâncias. Poderia haver, inclusive, críticos de culinária neste futuro, distintos dos interpretados no filme No Mundo de 2020 (Soylent Green), no qual vemos um cenário futurístico de canibalismo e dietas a base de bisnagas pré-fabricadas. A civilização do homem do futuro sintetizará a comida à base de CO2, nitrogênio, água e certos minerais. Açúcar e aminoácidos simples, explica sorridente Lovelock, poderão ser usados para alimentar animais de carga e tecidos de legumes poderão ser criados em laboratório a partir de biopsias. Que delícia!

Um quarto de século atrás, Carl Sagan publicou um estranho pedido, porém convincente, de desarmamento nuclear, e nele o astrônomo apelava às superpotências para que abolissem seus arsenais nucleares em prol da futura evolução da humanidade e eventual colonização da galáxia. Assim como Sagan, Lovelock acredita que é nosso dever, como única raça inteligente na vizinhança, sobreviver. Somente se carregarmos a chama da civilização ao próximo século é que teremos alguma chance de evoluir os nossos cérebros carnívoro-tribais. Enquanto Sagan sonhava com contatos extraterrestres, a esperança de Lovelock é mais humilde: uma espécie de homens desenvolvidos, capazes de conviver em equilíbrio com Gaia.

Enquanto isso, a Terra crescerá e mudará, assim como tem feito desde os primórdios. A vida, inclusive a humana, continuará; apesar da morte e sofrimento de bilhões. Gaia, um Planeta em processo de envelhecimento, irá se adaptar ao novo clima da melhor maneira que puder. E em sua sábia generosidade, ela ainda deixará para nós – espécie ingrata – algum pedaço de terra habitável “para sobreviver e viver – como animais mais sábios e inteligentes – de tal forma a deslumbrar uma evolução futura”.

Modelo matemático
Lovelock e seus colaboradores desenvolveram um modelo matemático que mostrava como podem funcionar tais mecanismos de retroalimentação. Criaram um mundo virtual, muito simplificado, que chamaram de Daisyworld, 'Mundo das Margaridas'. Era um planeta habitado por duas espécies de flores, uma branca e uma escura. A simulação de Daisyworld no computador mostrou que esse ecossistema simples podia funcionar como um termostato, mantendo a temperatura do planeta dentro de limites aceitáveis para a vida.

Quando o Sol emite pouco calor, a seleção natural favorece as margaridas escuras, que absorvem melhor a radiação e ficam mais quentes. Mas quando o Sol emite mais energia, as margaridas brancas são favorecidas. A competição entre as duas espécies ajuda o planeta a se manter em equilíbrio (homeostase): quando a temperatura aumenta, o grande número de margaridas brancas reflete a luz do sol e contribui para resfriar o planeta, enquanto quando a temperatura desce demais as margaridas escuras predominam e, absorvendo mais luz, contribuem para o aquecimento do planeta.

(Por Alexandre Zaitchik, com tradução de João Inada,  Alternet / Revista ECO 21, agosto de 2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -