Assessores do presidente norte-americano, Barack Obama, podem ter pedido ao governo para acelerar a disponibilidade das vacinas contra a gripe H1N1, mas provavelmente elas não estarão prontas antes de outubro, afirmou o novo chefe do Centro de Controle para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos nesta quarta-feira. E testes incompletos para o vírus H1N1 significam que será impossível ter números precisos de quantas pessoas estão infectadas, disse o médico Thomas Frieden.
De qualquer maneira, a gripe H1N1 é a prioridade número 1 para o CDC, afirmou Frieden em entrevista. "Mobilizamos literalmente mais de 1.000 pessoas do CDC que trabalham na H1N1", disse Frieden em entrevista, realizada pela Reuters e Associated Press e que será transmitida pelo canal de televisão C-SPAN no domingo.
Na segunda-feira (24/08), o grupo de conselheiros para ciência e tecnologia do presidente Obama disse que o governo deveria acelerar o fornecimento de medicamentos e vacina contra a gripe H1N1, fazendo com que alguns lotes estivessem disponíveis até meados de setembro. O grupo disse também que o governo deveria aproveitar a pandemia para melhorar a vigilância contra a gripe.
Frieden disse ser improvável que vacinas contra a H1N1 possam estar disponíveis antes da metade de outubro, quando a vacinação em massa deve ser iniciada. Cinco empresas produzem vacinas para o mercado norte-americano --a MedImmune da AstraZeneca, CSL Ltd, GlaxoSmithKline Plc, Novartis AG e Sanofi-Aventis SA. Já começaram a ser feitos testes para determinar se serão necessárias duas doses para a imunização.
(Por Maggie Fox, Reuters Brasil, 26/08/2009)