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cvrd passivos da siderurgia política ambiental do es
2009-08-25

A Vale vai apresentar seu novo projeto de siderúrgica em Anchieta no próximo dia 1 de setembro. A informação é de que o empreendimento demandará 18 mil trabalhadores em um município com pouco mais de 20 mil habitantes. A previsão da sociedade civil organizada é de supervoação de um município que já está sobrecarregado por grandes empreendimentos. O alerta foi feito pelo Grupo de Apoio ao Meio Ambiente (Gama), para o qual a previsão é que o município passe de 20.226 habitantes para 100 mil habitantes em sete anos.

O projeto da mineradora está previsto para 2014, na mesma região em que foi constatada indisponibilidade hídrica para inviabilizar a implantação da Baosteel e da própria Vale para a região, no ano passado. Mas a gigante da mineração quer se instalar na mesma região. Com a efetivação do projeto, a previsão da população que não quer o empreendimento é de que os impactos sofridos com a Samarco Mineração S.A., como inchaço populacional, surgimento de favelas, falta de vagas em escolas e postos de saúde, entre outros problemas, irão se agravar ainda mais.

Ambientalistas da região também alertam para o nível de partículas em suspensão na região. Segundo eles, a poeira encontrada no ar da região está acima do permitido, o que, na teoria, deveria inviabilizar novos projetos com potencial poluidor para a região.

Denunciam ainda que a Vale vem sendo imposta na região, tendo em vista que a Câmara de Vereadores de Anchieta aprovou, em caráter de urgência e “praticamente sem ler o projeto”, o aumento da área industrial do município. Com isso, a área já representa 35% do município. O fato foi denunciado no blog www.anchietatransparente.blogspot.com

Segundo a denúncia, que critica a Lei Complementar 01/2009 que alterou o Plano Diretor Municipal (PDM), ampliando a área industrial, a medida serviu para atender não só à Vale, mas também à Petrobras. A manobra, dizem os ambientalistas, impede o crescimento urbanístico, aproxima a área industrial das comunidades e as fragiliza, comprometendo os recursos ambientais do município, além de ignorar os anseios da população local, que não foi ouvida sobre a alteração. Com a previsão de grandes empreendimentos para a região, além de Anchieta, sofreriam com os impactos também os municípios de Piúma, Iriri, Guarapari e Ubu.

Para o Gama, que acompanhou de perto os impactos da Samarco na região, a chegada da Vale representará ainda mais transtornos para a população. Ele ressalta que a região já foi reconhecida como inviável para a instalação de novos empreendimentos, mas o fato vem sendo atropelado por uma versão baseada no “desenvolvimento”.

“A violência é a primeira a bater à porta dos moradores. Depois vem a falta de atendimento mínimo na saúde, educação, massacre ambiental e o fim do turismo, esquecimento da cultura, da pesca, da agricultura”, desabafou Bruno Fernandes, do Gama. Mesmo sem estar licenciada e aprovada pela comunidade da região, em seu site a Vale apresenta a Companhia Siderúrgica de Ubu (CSU) como um veículo para a continuidade de projetos siderúrgicos da Vale no Estado.

Rio Benevente
Nesta quarta-feira (26), o Comitê das Bacias Hidrográficas (CBH) do Rio Benevente irá se reunir para discutir os planos municipais, a sua eleição, o mapa da gestão no Estado e as diretrizes do Instituto Águas Benevente. Segundo ambientalistas, a bacia está em constante ameaça devido à promessa de grandes projetos poluidores em Anchieta. A reunião será realizada na Cooperativa de Laticínios de Alfredo Chaves, às 14h.

De acordo com os dados do Gama, o rio não tem capacidade para abastecer os grandes projetos anunciados para a região. A vazão atual do rio é de 30 metros cúbicos por segundo, na foz, e 18 metros cúbicos por segundo, em Jabaquara, onde seria captada a água que abasteceria o antigo projeto da Baosteel e da Vale.

(Por Flavia Bernardes, Século Diário, 25/08/2009)


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