Os esforços da China para desenvolver uma economia pouco poluente podem se acelerar se a comunidade internacional alcançar até o fim deste ano um acordo prático para lutar contra a mudança climática, considerou nesta quinta-feira (20/08) o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Blair se referiu, desta forma, à Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, que acontecerá em dezembro na Dinamarca, com o objetivo de fechar um novo acordo para intensificar os esforços iniciados pelo Protocolo de Kioto, que expira em 2012. "O que precisamos é conseguir uma solução prática, realista e objetiva em Copenhague", declarou Blair aos jornalistas em Pequim. "Se alcançarmos um acordo que ponha o mundo em um novo caminho, acredito que descobriremos que os avanços (na China e outros países) no desenvolvimento da ciência e a tecnologia se acelerarão", afirmou.
Para Blair, a China vem conseguindo avanços por desenvolver energias limpas nos últimos anos. O gigante asiático, país com a maior população do mundo, ávido por energia devido a seu forte crescimento econômico, pode desacelerar suas emissões em 2020 e começar a reduzi-las em 2030, segundo relatório recente de um grupo de especialistas do governo chinês citado por Blair. A China é o segundo maior emissor de gases poluentes na atmosfera, atrás apenas dos EUA.
(Yahoo! / AmbienteBrasil, 21/08/2009)