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central nuclear do nordeste energia nuclear no brasil
2009-08-20

A Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está desenvolvendo para a Eletronuclear um Sistema de Informação Geográfica que vai indicar os melhores locais para instalação da Central Nuclear do Nordeste. O sistema está em fase de desenvolvimento, segundo informou o engenheiro Carlos Frederico de Oliveira Barros, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da Coppe, coordenador executivo do projeto.

Com 76 critérios distribuídos em quatro etapas, o Sistema de Informação Geográfica adotará modelo baseado em um guia de localização de sítios nucleares do Electric Power Research Institute, o instituto americano de energia elétrica. O guia estabelece regras para que sejam encontrados os melhores locais destinados a sediar as novas usinas nucleares brasileiras. “Eles são chamados de áreas candidatas e serão, possivelmente, a partir dos critérios restantes, definidos como sítios potenciais”, explicou Barros.

As fases 1 e 2 do sistema deverão estar concluídas em março de 2010 e indicarão as áreas candidatas com 5 milhões a 7 milhões de metros quadrados e os sítios potenciais. Nas  etapas 3 e 4 serão usados critérios de ponderação para definir os sítios preferidos. Por meio de critérios institucionais, vão ser definidos posteriormente os locais considerados excelentes para a implantação da Central Nuclear do Nordeste. O projeto global tem duração de 18 meses.

Quatro estados disputam as novas usinas: Bahia, Alagoas, Sergipe e Pernambuco. O trabalho técnico desenvolvido pelo Grupo de Análises de Risco Tecnológico e Ambiental apontará cinco áreas onde, potencialmente, poderia haver um sítio nuclear. Serão considerados critérios como localização, custos de engenharia, impactos ambientais e socioeconômicos. “Eles visam à mitigação de todos os riscos potenciais de um empreendimento nuclear de potência”.

Nas etapas subsequentes, a ideia é que sejam estabelecidas as negociações jurídico-institucionais existentes em função das questões locais, disse Barros. Ele destacou, entretanto, que qualquer dos cinco locais que forem definidos em cada estado, após a comparação ponderada, terá condições de receber a usina. “Mas, aí, entram as questões geopolíticas. Em suma, as questões negociais e institucionais”.

A grande novidade, segundo o engenheiro da Coppe, é que o país passará a ter um guia de localização de sítios nucleares. “Uma tecnologia adequada às características brasileiras geográficas, socioambientais, topográficas, econômicas”. Haverá, paralelamente, um processo de consultas a comunidades, ao setor acadêmico, a órgãos de licenciamento, a investidores.

“Todos terão uma plataforma de acesso democrático e público às informações da Eletronuclear para que o processo seja de fato compartilhado com a sociedade brasileira”. A Eletronuclear terá um software (programa de computador) que será usado também no processo de definição de locais para depósito de rejeitos nucleares.

(Por Alana Gandra, com edição de Tereza Barbosa, Agência Brasil, 19/08/2009)


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