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emissões veiculares gás ozônio poluição e saúde
2009-08-18

A inspeção veicular, grande aposta dos especialistas para reduzir a formação de ozônio (O3), será decidida como norma obrigatória em todo o País em outubro, segundo afirmou ontem o Ministério do Meio Ambiente. Em discussão há pelo menos 13 anos, o modelo já em andamento na capital paulista e no Estado do Rio pode ser expandido, assim que os técnicos do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) votarem a medida.

"Estamos consolidando em uma única resolução as dez normas já existentes que falam sobre o assunto (inspeção nacional)", afirmou Rudolf de Noronha, diretor do Programas de Qualidade do Ar do Ministério do Meio Ambiente. "Nesta semana o assunto já deve chegar à Câmara Técnica do Conama para ser votado em plenário no início de outubro", completou, ressaltando que as novas normas terão um padrão consolidado de limite de emissão de poluentes, além de um prazo definido para que os governos estaduais adotem o programa.

Noronha acredita que a disseminação de programas de inspeção veicular vai contribuir para a redução do ozônio que, só no Estado de São Paulo, está em concentração alarmante em um em cada sete municípios. A mesma avaliação tem a Cetesb, que afirmou que trabalha junto com o Conama para a implementação em todo Brasil da inspeção obrigatória.

Por enquanto, a fiscalização da emissão excessiva de fumaça preta é feita em veículos a diesel (caminhões principalmente) - segundo a companhia, isso ocorre na Região Metropolitana e no interior. A inspeção é aleatória, em operações rotineiras. A Cetesb informou que quer aperfeiçoar esse monitoramento com a " inclusão do instrumento opacímetro na medição de fumaça preta". O aparelho faria a detecção da emissão em excesso "mesmo nos veículos cujos níveis de fuligem não sejam visualizados". Hoje, o critério de seleção dos veículos pesados que passam pelas blitze é a cor dos gases que saem dos escapamentos.

A presença da poluição em concentração alarmante até mesmo no interior paulista, explica o médico do Laboratório de Poluição da USP Paulo Afonso de André, não é responsabilidade apenas da frota local que circula nos municípios. Segundo ele, pesquisas já atestaram que a ação dos ventos pode fazer um gás tóxico ser "exportado" para um raio de 50 quilômetros da fonte da emissão. "Por isso, os programas estaduais de redução de emissão veicular, e não apenas o municipal, são tão importantes", afirma. "Sem contar que os veículos do interior também trafegam pela capital", pondera.

11 novas estações
Outro indicador de que a poluição se alastrou nos limites metropolitanas apareceu com as novas estações de medição instaladas ano passado pela Cetesb. Com investimento de R$ 7 milhões, foram instaladas 11 unidades no interior. Com isso, mais municípios entraram na classificação em alerta para a concentração de ozônio.

Ubiratan de Paula Santos, pneumologista especializado em poluição do Instituto do Coração (Incor), avalia que cidades do interior de grande e médio porte sofrem duplamente, uma vez que as fontes de emissão são mistas, incluindo as queimas de combustível e cana de açúcar e as indústrias. "Os efeitos são acumulativos. Ainda não se sabe qual das formas é mais nociva à saúde, da indústria, da cana ou veicular. Mas todas são extremamente prejudiciais.

(Por Fernanda Aranda, O Estado de S. Paulo, 18/08/2009)


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